Brasil
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(analítico): Este trabalho é resultado de pesquisa realizada no mestrado em Psicologia onde discutimos a vivência de jovens mulheres Rappers. Utilizamos a abordagem qualitativa e realizamos observações de eventos do Movimento Hip Hop de Recife, cidade do Nordeste do Brasil, entrevistas semiestruturadas com jovens mulheres Rappers e análise de dez letras de Rap produzidas por mulheres. Percebemos que ainda que valorizado, o Movimento continua reproduzindo discursos hegemônicos ligados às desigualdades de gênero. A presença das mulheres no movimiento tem contribuído para desestabilizar a dicotomia público/privado; através das suas músicas, elas alcançam espaços de visibilidade, podem desafiar os códigos de gênero do movimento Hip Hop, propor novas formas de pensar, e ter voz e vez em uma sociedade marcada por valores machistas.
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