El "tiempo de ahora" plantea de nuevo inclusiones y exclusiones que definen condiciones de vida y de muerte; condiciones de transito vital en escenarios sociales de realización o de marginación. ¿Cómo se puede habitar "humanamente" este mundo? ¿En qué tiempo estamos? ¿Estamos todos en el mismo tiempo y, más concretamente, será posible que los excluidos hablen en este "tiempo de ahora"? Es más, si el hacer implica ser capaz de, ¿qué es la capacidad, cómo se desarrolla? Y, de nuevo, ¿de qué manera será posible que los excluidos hablen en el "tiempo de ahora"? La pobreza, más que la escasez de renta, es la ausencia de igualdad de capacidades entre los individuos que conforman una sociedad y que genera la gran masa de los excluidos. Así pues, planteamos el habla - entendido como teoría y acción- como posibilidad para el excluido, consecuencia de la activación de sus capacidades humanas. Se sospecha aquí un lugar de oportunidad para dotar de voz al excluido social, lugar gestado desde las prácticas formativas de las artes; estas, con sus particulares maneras de hacer y de expresar, conservan cualidades que bien pueden conducirnos a pensar en su potencial para desarrollar capacidades, concebidas en contraste con "competencias productivas".
Le "temps actuel" soulève à nouveau des inclusions et exclusions qui définissent les conditions de vie et de mort; des conditions de transit vital dans des contextes sociaux de réalisation ou de marginalisation. Comment est-il possible de vivre "humainement" dans ce monde? A quelle période nous situons-nous? Sommes-nous tous dans la même période et, plus précisément, serat- il possible que les exclus parlent lors de cette "période présente"? En outre, si l'action de faire implique d'être capable de, qu'est-ce que la capacité, comment se développe-t-elle? Et, encore une fois, de quelle façon sera-t-il possible que les exclus parlent à cette "période présente"? La pauvreté, plutôt que le manque de revenus, est l'absence d'égalité des capacités entre les individus au sein d'une société et qui génère la majeure partie des exclus. Ainsi, nous proposons le discours - entendu comme la théorie et l'action - comme une possibilité pour l'exclu, le résultat de l'activation de ses capacités humaines. On soupçonne ici un lieu d'opportunité pour donner une voix à l'exclu de la société, un lieu en gestation depuis les pratiques formatives des arts; celles-ci, avec leurs façons particulières de faire et d'exprimer, préservent des qualités qui pourraient bien nous amener à croire en leur potentiel à développer des capacités, conçues par opposition aux "compétences productives".
The "time of now" once more raises inclusions and exclusions that define conditions of life and death, conditions of vital transit in social settings of realization or marginalization. How can we "humanely" experience this world? In what time are we? Are we all in the same time and, more specifically, is it possible that those who have been excluded may speak in this "time of now"? Moreover, if doing involves being able to, what is this capability and how does it develop? And, again, in what manner may the excluded speak in the "time of now"? Poverty, rather than the lack of income, lies in the absence of equality in capabilities among individuals within a society; this generates the bulk of the excluded. Thus, we propose speech -understood as theory and action- as a possibility for the excluded, and the result of the activation of their human capabilities. A place of opportunity to give a voice to the socially excluded is hinted upon, a place born from the training practices of the arts. These, with their particular ways of doing and expressing, preserve qualities that may well lead us to reflect on their potential to develop capabilities that are designed in contrast to "productive skills".
O "tempo de agora" expõe de novo inclusões e exclusões que definem condições de vida e de morte; condições de trânsito vital em cenários sociais de realização ou de marginação. Como se pode habitar "humanamente" este mundo? Em que tempo estamos? Estamos todos no mesmo tempo? E, mais concretamente, será possível que os excluídos falem neste "tempo de agora"? Além do mais, se o fazer implica ser capaz de, que é a capacidade?, como se desenvolve? E, de novo, de que maneira será possível que os excluídos falem no tempo de agora? A pobreza, mais do que a carência de renda, é a ausência de igualdade de capacidades entre os indivíduos que conformam uma sociedade e que geram a grande massa dos excluídos. Assim, expomos a fala -entendida como teoria e ação- como possibilidade para o excluído, consequência da ativação de suas capacidades humanas. Aqui se suspeita um lugar de oportunidades para dotar de voz ao excluído social, lugar gestado desde as práticas formativas das artes; estas, com suas particulares maneiras de fazer e de expressar, conservam qualidades que podem nos conduzir a pensar em seu potencial para desenvolver capacidades, concebidas em contraste com "competências produtivas".
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