This text is a study of maps as cultural objects, aiming to understand its internal dynamics, created by many different symbolic and ideological relations of the world in which these maps take part historically and socially, as ideological symbols that dialectically produce ethical, aesthetical, political and cognitive relations. We chose the medieval period of cartography as our viewpoint, analyzing specifically the Ebstorf mappa mundi and its historical interweaving, based on three sets of narratives that it is made of: travel accounts, ancient legends and the Holy Scripts. In our readings, we seek to understand the map as a cultural object, understanding how it was produced and what relation it sustained with medieval culture. We argue that as an object of culture, the map turns into a bearer of the rationality that has created it, this way being a powerful cultural tool that amplifies the modes of seeing the world that it carries.
O texto é um estudo dos mapas como objetos culturais, visando conhecer sua dinâmica interna, gestada nas muitas relações simbólicas e ideológicas do mundo, das quais participam histórica e socialmente, como símbolos ideológicos que dialeticamente forjam relações éticas, estéticas, políticas e cognitivas. Escolhemos como lugar do olhar o período medieval na cartografia, especificamente analisando o Ebstorf Mappamundi em sua tecitura histórica, a partir de três conjuntos de narrativas que o constituem: relatos de viagens, lendas antigas e a Escritura Sagrada. Na leitura, buscamos compreender o mapa como objeto na cultura, tanto compreendendo suas condições de produção, quanto as relações que ele sustenta, na cultura do medievo.
Argumentamos que como objeto na cultura, o mapa se torna portador da racionalidade que o cria, tornando-se dessa forma uma potente ferramenta cultural, amplificadora das formas de ver o mundo que veicula.
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