Geografía(s) de la nostalgia: textualidad, diáspora y hospitalidad en la videoinstalación Soledad y compañía de Hannah Collins

• Autores: Juan Diego Pérez Cebada
• Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 8, Nº. 1, 2013, págs. 59-86
• Idioma: español
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• Resumen
  • español

    Este artículo explora la reflexión que Hannah Collins desarrolla en su videoinstalación Soledad y compa- ñía (2008-2010) sobre la relación entre la identidad híbrida del inmigrante poscolonial y la idea de la hos- pitalidad como una ética de la diáspora. A partir de los conceptos de no-lugar, textualidad, microrrelato, hibridez, doble conciencia y diáspora de algunos autores posmodernos, se observa cómo las narra- ciones performativas de los inmigrantes argelinos activan simbólicamente el espacio visual de la fá- brica abandonada y configuran así una geografía imaginaria, nostálgica y utópica que deconstruye la oposición entre el territorio del yo hospedador -el �ciudadano� de la nación poscolonial- y aquel del origen mutilado del otro huésped -el inmigrante, el sujeto diaspórico-. Entendida como la condición de posibilidad de la hibridez cultural en la diáspora, se concluye que esta geografía deconstructiva es el fundamento de una relación hospitalaria entre sujetos diferentes en un mundo poscolonial -una relación ética que subyace en la experiencia estética del espectador.

  • English

    This article explores the meditation that Hannah Collins develops in her video installation Solitude and Company (2008-2010) on the relationship between the hybrid identity of postcolonial immigrants and the idea of hospitality as an ethics of diaspora. In the light of concepts such as non-place, textuality, micro-narratives, hybridity, double consciousness, and diaspora introduced by postmodern theory, it shows how the performative discourses of the Al- gerian immigrants symbolically activate the visual space of the abandoned warehouse, and how this agency enacts an imaginary, nostalgic and utopian geography which deconstructs the opposition bet- ween the territory of the self-host (the �citizen� of the postcolonial nation) and the mutilated original home of the other-foreigner (the inmigrant, the diasporic subject). The analysis concludes that inas- much as it is the condition of possibility of cultural hybridity in the diaspora, this deconstructive geo- graphy is the foundation of a hospitable encounter between different subjectivities in a postcolonial context �the ethical encounter that underlies the viewer�s aesthetic experience.

  • português

    Este artigo explora a reflexão desenvolvida por Hannah Collins em sua vídeoinstalação Solidão e Com- panhia (2008--2010) sobre a relação entre a identi- dade híbrida dos imigrantes pós-coloniais e a idéia da hospitalidade como uma ética da diáspora. Com base nos conceitos de não-lugar, textualidade, hi- bridismo, consciência dupla, micro-narrativa e diás- pora de alguns autores pós-modernos, observa-se como as narrações performativas dos imigrantes argelinos ativam simbolicamente o espaço visual da fábrica abandonada e configuram assim uma geo- grafia imaginária, nostálgica e utópica que decons- trói a oposição entre o território do auto anfitrião �o �cidadão� da nação pós-colonial- e o da origem mutilada do outro convidado �o imigrante, o sujeito diaspórico-. Entendida como a condição de possibi- lidade do hibridismo cultural na diáspora, conclui-se que esta geografia desconstrutiva é a base de uma relação hospitaleira entre sujeitos diferentes em um mundo pós-colonial-uma relação ética que encon- tra-se na experiência estética do espectador.