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Análise psicodinâmica do trabalho no judiciário: do colonialismo ao produtivismo.

  • Autores: Wiulla Inácia Garcia, Rosângela Dutra de Moraes
  • Localización: EDUCAmazônia, ISSN-e 1983-3423, Vol. 11, Nº. 1, 2013, págs. 282-296
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Psychodynamic analysis of work in the judiciary power: from colonialism to produtivism.
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The paper presents the research of Masters Degree applied to the Justice Court in Amazonas. Its objective was to understand the psychodynamic processes involved in the work inside criminal courts, focusing on the organization of work, the pleasure-pain experiences, defensive strategies and subjective mobilization, and in the promotion of health-illness. The theoretical and methodological framework was the psychodynamics of work, applied to clinical work and the action recommended by Christophe Dejours. The results showed that labor relations in Amazonas Judiciary have inherited structure of colonial relations of work, rooted in servility and favoritism. The experiences of suffering are connected to the uneven work management, to the responsibility placed on workers by poor customer service and sense of powerlessness. The joy in work is due to direct contact with the population, which awakens the feeling of social contribution on the servers. Research has proven to be effective in circulating the speech and in promoting other spaces for the clinical listening of workers inside the institution.

    • português

      O artigo apresenta a pesquisa de Mestrado aplicada em instituição da Justiça amazonense, cujo objetivo foi compreender os processos psicodinâmicos implicados no trabalho em varas criminais, com foco na organização do trabalho, nas vivências de prazer-sofrimento, nas estratégias defensivas e de mobilização subjetiva, e na promoção de saúde-adoecimento. O referencial teórico-metodológico foi a Psicodinâmica do Trabalho, aplicada a clínica do trabalho e da ação preconizada por Christophe Dejours. Os resultados mostraram que as relações de trabalho no Judiciário amazonense têm estrutura herdada das relações coloniais de trabalho, pautadas no servilismo e favoritismo. As vivências de sofrimento estão conectadas à desigual gestão do trabalho, à responsabilidade atribuída aos trabalhadores pelo insatisfatório atendimento ao público e à sensação de impotência. O prazer no trabalho é decorrente do contato direto com a população, o que confere ao trabalho dos servidores o sentido de contribuição social. A pesquisa se mostrou eficaz para fazer circular a fala e promover na instituição outros espaços para a escuta clínica dos trabalhadores.


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