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Resumen de A educação como proteção integral para crianças e adolescentes hospitalizados

Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula

  • Durante muitos anos no Brasil, crianças e adolescentes que eram hospitalizados, apresentavam problemas em dar continuidade a seus processos de escolarização. A partir da década de 50, começaram a surgir as primeiras experiências educativas dentro dos hospitais para que os pacientes mirins pudessem continuar estudando. Todavia, a presença do Estado ainda ocorria de maneira insuficiente e os projetos ocorriam de forma voluntária. Em 1994, a Política de Educação Especial proposta pelo Ministério da Educação e Cultura, reconheceu as Classes Hospitalares como direito das crianças e adolescentes hospitalizados. Entretanto, ainda são poucas as instituições hospitalares que adotam este tipo de atendimento. Na sociedade brasileira, as escolas nos hospitais representam espaços de socialização, auxílio no tratamento, produção de conhecimentos, valorização da auto estima dos pacientes, bem como possibilitam o conhecimento da realidade desses alunos hospitalizados que, em sua maioria, vivem um quadro de miséria social, são excluídos do sistema de ensino por apresentarem patologias que as escolas de origem não sabem como trabalhar e muitos são vítimas de acidentes, por realizarem trabalho infantil. Os movimentos de humanização nos hospitais brasileiros têm se expandido lentamente e embora os paradigmas atuais sejam de proteção integral às crianças e adolescentes, o Estado pouco valoriza as escolas nos hospitais como espaço de cidadania e equidade social.


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