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Os quadros da Banca portuguesa: diagnóstico organizacional, modelos de liderança e enquadramento sindical - resultados provisórios de uma investigação

  • Autores: Marinús Pires de Lima, Marta Sofia Lino, Marina Kolarolova, Ana Guerreiro
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 162
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Esta comunicação constitui uma síntese provisória de um estudo encomendado pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) a uma equipa de sociólogos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e apresenta algumas das principais tendências de fundo que têm vindo a marcar a evolução da actividade bancária e financeira nas últimas décadas em Portugal.

      Essas tendências reflectem-se de forma diferenciada nos sistemas organizacionais e tecnológicos, nos processos e formas de trabalho, nos modos de gestão de recursos humanos, no diálogo e participação social e obrigam à reformulação de estratégias de desenvolvimento e à redefinição de objectivos das instituições bancárias.

      O presente trabalho contempla quatro dimensões de análise: o perfil sociográfico dos quadros e técnicos bancários em Portugal, as representações e as práticas de liderança no sector financeiro, a atractividade dos serviços prestados pelos sindicatos e a insegurança profissional.

      Neste sentido, os objectivos da investigação são os seguintes, cada um correspondendo a uma série de variáveis:

      a) Caracterização sociográfica do universo de associados: sexo, idade, habilitações, funções actuais, categoria profissional de acordo com a convenção colectiva de trabalho, instituição bancária onde trabalha, vínculo contratual, tipo de contrato que regula as funções desempenhadas, número médio de horas de trabalho, frequência de formação profissional; competências e sua evolução; reorganização dos postos de trabalho.

      b) Caracterização das práticas de liderança do universo, quer face a superiores, quer face a subordinados hierárquicos: como é adoptada a decisão, há quanto tempo tem subordinados, quantos tem; está geograficamente afastado da sua hierarquia - aqui fazer a distinção entre modelo de liderança institucionalizado e modelo de liderança de génese individual; participação na construção do modelo de liderança institucional.

      c) Avaliação pelo universo das práticas gestionárias actuais dos bancos onde se integra: vantagens e inconvenientes de trabalhar na banca e naquele banco em particular, objectivos traçados pelo Banco e meios conferidos para os realizar, apoio da hierarquia, competitividade entre empresas, choque inter-geracional, despedimentos, facilitação dos créditos, remuneração, etc.

      d) Percepção pelo próprio do "status" que lhe é conferido na instituição, enquanto meio de satisfação pessoal e enquanto condicionante da eficácia organizacional, etc.

      e) Papel actual dos sindicatos nas vertentes:

      - percepção existente sobre a evolução do sindicalismo, práticas sindicais e sindicatos por referência a padrões de concepção sindical assentes na prestação de serviços e na participação no capital de empresas e entidades na área social;

      - avaliação dos serviços prestados pelo sindicato: filiação sindical, razões para a mudança eventual de sindicato, serviços do sindicato mais utilizados, serviços potencialmente mais úteis f) Levantamento das expectativas do universo perante os serviços do sindicato face ao emergir de um novo modelo de protecção social, assente no partenariado (co-responsabilização) e na complementaridade, num contexto instrumental de modernidade despido quase totalmente de constrangimentos ideológicos.

      Desta forma, pretendemos apresentar uma sinopse da evolução da relação com o cliente do banco, discutir a questão da industrialização e da terciarização. Problematizamos também a tendência relativa à questão da estruturação da banca enquanto "indústria de massa", a questão da introdução de novas tecnologias na banca, e abordar alguns dos efeitos da nova realidade tecnológica na reformulação de estratégias e na redefinição de objectivos dos bancos. Concluí-se com a problemática da gestão flexível da mão de obra e dos perfis profissionais.

      A metodologia utilizada baseia-se nos seguintes elementos: análise documental, estatísticas, entrevistas semi-directivas a informantes privilegiados e um inquérito por questionário aos quadros e técnicos bancários.


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