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Dimensão subjectiva de pobreza na cidade de Luanda

  • Autores: Paulo de Carvalho
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 122
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Depois de apresentar elementos a respeito da forma de cálculo de índices de pobreza em Angola e de apresentar dados relacionados com a dimensão objectiva de pobreza, o autor tratará de apresentar os resultados da pesquisa quantitativa que realizou na cidade de Luanda, em Novembro de 2003, a respeito da percepção subjectiva de pobreza. Foram a este respeito inquiridos 600 habitantes da cidade de Luanda, com idade a partir dos 15 anos.

      A dimensão subjectiva de pobreza diz-nos que pobres são aquelas pessoas que se consideram pobres. Trata-se de uma dimensão de pobreza que raramente é objecto de análise quantitativa.

      A principal intenção do autor foi verificar se existe discrepância entre os valores de pobreza nas dimensões objectiva e subjectiva. Os dados objectivos de pobreza relativa (de 1995) apontam para 59,5% de pobres na cidade de Luanda (9,5% dos quais, em situação de pobreza extrema), enquanto os dados obtidos nesta pesquisa indicam que somente 38,9% dos habitantes adultos de Luanda se consideram pobres (9,7% dos quais, extremamente pobres).

      A comunicação apresenta os factores que determinam o enquadramento subjectivo no grupo de pobres. Por outro lado, apresenta a correlação existente entre a pobreza individual e aquilo que os respondentes consideram ser a dimensão objectiva de pobreza no próprio agregado familiar, concluindo haver a tendência para os dados que se pretendem objectivos apontarem para índices de pobreza superiores à percepção subjectiva. O autor explica esta tendência a partir da pauperização das classes médias, em curso em Angola desde há duas décadas.

      Uma outra conclusão a que o estudo permite chegar dá conta de que quanto mais pobre a pessoa se considera, maior é a probabilidade de admitir que a maioria dos angolanos vive abaixo da linha de pobreza.

      Finalmente, o autor descreve os grupos que os habitantes de Luanda consideram mais vulneráveis à pobreza em Angola (as crianças de rua, deficientes físicos, deslocados de guerra e desempregados) e apresenta a percepção acerca da forma como se considera que os pobres são tratados, na cidade de Luanda.


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