Democracy and democracies: between theory and facts

• Autores: Marta Rios Alves Nunes da Costa
• Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Vol. 18, Nº. 2, 2013, págs. 135-146
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Democracia e democracias: entre teoria e fatos
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• Resumen
  • português

    Existem muitas teorias sobre democracia. Na verdade, enquanto se fala de �teoria democrática� como se existisse um consenso acerca do que esta poderia significar, a partir do momento em que nos debruçamos sobre diferentes autores, apercebemo-nos de que há tantas teorias quanto há perspectivas sobre o tema. Neste artigo tenho como interlocutores Robert Dahl, Benjamin Barber , Robert Goodin e David Plotke. O artigo tem três momentos. No primeiro, desenho o contexto geral para uma reflexão crítica sobre democracia, partindo da análise dos seus conceitos constitutivos, nomeadamente, os conceitos de representação, participação e deliberação.

    Este é o momento �estrutural�. De seguida, apoiando-me nos critérios ou virtudes de Dahl e no conceito de �democracia forte� de Barber, defendo que a instanciação dos vários modelos democráticos depende da importância que se confere a cada um dos critérios. Este é o momento de conteúdo. Dialogando com estes autores procuro identificar as implicações dos modelos representativo, participativo e deliberativo. Por último, procuro uma forma de redefinição da democracia mais positiva para o futuro, tendo o orçamento participativo como prática exemplar a seguir.

  • English

    There have been many theories on democracy. In fact, while one speaks of ¿democratic theory¿ as if there is some kind of consensus (even if unspoken), once we start looking at different authors, we realize that there are almost as many theories of democracy as there are authors or perspectives;

    so, any claim of universality vis-à-vis ¿democratic theory¿ becomes compromised. In this paper I will have as my interlocutors Robert Dahl, Benjamin Barber , Robert Goodin and David Plotke. My paper has three moments: First, I will start by providing a general framework for democratic analysis based on three constitutive concepts of representation, participation and deliberation. This is the ¿structural moment¿. Second, supported by Dahl¿s five criteria of democracy and Barber¿s concept of ¿strong democracy¿ I will argue that democracies tend to adopt these virtues but not with the same intensity. This is the ¿content moment¿. In introducing these authors I will look for the implications, in terms of (active) virtues, of having the structure defined in terms of representation, participation and/or deliberation.

    Finally, I will look for better ways of doing democracy and redefining democracy for the future. By having ¿participatory budgeting¿ experiments as paradigm I will argue that this can be taken as an example that can be applied in very different (democratic) realities and which can, as a matter of fact, increase or transform the levels of democracy in these societies.