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Discriminação racial, social e cultural

  • Autores: Diana Ramos de Oliveira
  • Localización: A questão social no novo milénio, 2004, pág. 109
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Os trabalhos e investigações sobre a discriminação racial e cultura, assim como os processos de formação da identidade, constituem na atualidade um dos temas mais discutidos nas Ciências Sociais. É um fato verificável através de numerosos dados de trabalhos realizados em diversos países.

      Esta comunicação apresenta um estudo piloto realizado no Brasil, na cidade de Salvador(BA) com ,alunos universitários afro-descendentes e não descendentes, tomando em consideração os valores culturais e a discriminação racial, assim como, as apreciações das diferenças socio-econômicas.

      Neste estudo destacaremos, duas perspectivas que foram relevantes para nosso estudo piloto, a perspectiva cultura lista que nos leva a associar os valores coletivos com uma baixa distância hieráquica dos afro descendentes, com uma menor motivação para o êxito; e também a teoria da identidade social que explica que discriminação dos grupos sociais de baixo status, conduzem a uma desigualdade no acesso aos recursos materiais e simbólicos. Um menor desenvolvimento econômico e educativo, cOlTelacionan-se com uma maior dependência e lealdade ao grupo de pertença, assim como a maior percepção da distância hierárquica. Isto implica em valores autoritários, dando uma clara tendência ao colectivismo que supõe dependência emocional e subordinação ao grupo nos objetivos e primacia da identidade social sobre a identidade pessoal.

      Podemos contemplar, como segue, as dimensões centrais na análises de qualquer sistema social: dimensão pessoal, dimensão grupal, dimensão inter-grupal e a dimensão cultural,este último, tomaremos com maior relevância aqui neste estudo.

      A Dimensión cultural é considerada como sistemas de crênças, valores, representações sociais compartidas sobre si mesmo, os otros e o mundo que os rodea. Duas dimensões fundamentais segundo Hosfstede(1999) são denominadas distância hieráquica, e individualismo-colectivismo. Se observa o paralelismo da: dimensão cultural "distância hieráquica", que o autor denomina administração dos recursos, ou "assimetiía-simetria" frente as fontes de poder nas estruturas de interação,( quanto mais distância hieráquica, mais assimetria de poder) e, a dimensão "colectivismo/ individualismo" como a expresão cultural de dois tipos de tendencias no afrontamento das situações críticas, "evitação ou confrontação". As pessoas e grupos coletivistas, segundo autor, tendem claramente à "harmonia e o consenso social" enquanto que as individualistas tendem à "auto-realização de cada indivíduo como meta fundamental" aceitando os retos que surjam das circunstâncias.

      Por outro lado, a perspectiva da discriminação social, e consequentemente a desigualdade no acesso aos recursos materiais e simbólicos foram amplamente tratado no contexto da teoria da identidad social e dos conflictos reais; Se a um grupo desfavorecido priva-lhes dos recursos materiais que necesitariam para reestabelecer a igualdade; Com o tempo, esta situación levaria a aceitar as deformações cognitivas induzidas pelo grupo dominante, o que permite a este justificar a discriminação dos membros do grupo desfavorecido e a injustiça social que daí resulta. Esta aceitação da deformação da percepção de si mesmos conduz aos membros do grupo desfavorecido à pérdida de ambição e de motivação de luta para o êxito.

      Algumas pesquisas feitas sobre valores encontraram que a alta distância hieráquica combinado com a masculinidade cultural e o coletivismo, se associam a uma atitude más competitiva de mayor valoração do esforço e trabalho.


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