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Resumen de Trabalho e precariedade no sector das telecomunicações: uma experiência local num quadro transnacional

Isabel Roque

  • Apesar de vivermos em pleno século XXI, numa fase pós-modernista, o famoso mote "Proletários de todo os países uni-vos!" de Karl Marx e Engels (Engels; Marx, 1848) tornou-se desapropriado para uma sociedade cada vez mais individualizada, fluida e líquida. (Bauman, 2001). No entanto, a alienação e pauperismo laborais permanecem, pois os trabalhadores continuam sendo vistos como meras extensões das máquinas. Além disso, a agressividade do mercado e o crescimento do desemprego reforçam as situações de precariedade do trabalhador que se vê desamparado pela falta de negociação, acção colectiva e reivindicativa. A flexigurança é vendida como defensora de ideais de justiça e inclusão social, considerados elementos-chave na modernização dos mercados de trabalho. Em Portugal os call centers representam uma nova aglomeração e organização de trabalhadores, empregando uma vasta camada populacional isenta da possibilidade de recurso a outro meio de empregabilidade e/ou sobrevivência. É essa experiência pessoal laboral que pretendo relatar, denunciando as desigualdades e injustiças locais vividas que culminaram num despedimento inflexível, inseridos num quadro transnacional de crise do modelo fordista.


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