Após reflectir sobre a sua eficácia ao nível da gestão de empresas informais pretende-se analisar até que ponto um modelo paternalista de gestão de recursos humanos pode ser aplicável a unidades do sector formal, onde as lógicas de maximização do lucro assumem, à partida, uma dimensão mais exigente. Se esse modelo se adaptada às necessidades sócio-económicas da África sub-sahariana -colmatando a debilidade do Estado Providência ao nível da educação, da saúde ou da habitação- um facto é que o mesmo modelo é criticado por não promover a autonomia e a emancipação social dos trabalhadores africanos, proporcionando o servilismo e uma elevada submissão à autoridade. O artigo pretende reflectir, também, sobre os pressupostos epistemológicos inerentes a esta concepção de desenvolvimento.
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