Pretende-se problematizar o(s) lugar(es) do museu no imaginário social -seus sentidos nas representações coletivas. Investigar esse lócus museal enquanto espaço institucional-simbólico porque nele imaginários engenham-se. Ao concebê-lo como lugar mental porquanto espaço imaginário sem fronteiras que nos apodera e é por nós apoderado é plausível questionar repercussões nas formas representativas e identitárias a fim de considerar a experiência ou prática museológica em face da variedade sociocultural das coletividades que pretende envolver. Far-se-á a aproximação a partir do que instiga a reflexão de Malraux: ao propor uma concepção de museu enquanto lugar mental. Espaço imaginário sem fronteiras que nos habita. Uma vez que nosso espírito retém formas por nós admiradas. Mas é também capaz de abarcar aquelas que afastamos ou rejeitamos.
Logo, essa idéia do lugar do museu no imaginário dilata-se. Ao comportar memórias em (e por) nós contidas. Não seria mais museu conformado (ou até deformado?) por reproduções, mas estaria para além, porque se pode concebê-lo mentalmente e discutir quais afetos e/ou desafetos estão imaginariamente nele investidos? Esta comunicação apóia-se em projeto de pesquisa em desenvolvimento.
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