Júlia Catarina de Sá Pinto Tomás
No império visual da sociedade ocidental contemporânea ser invisível tende a significar ser inexistente ou insignificante. Este sentimento de invisibilidade é provocado pelo não-reconhecimento de outrem sendo esta atitude um produto da cultura e do passado biográfico daquele que-não-vê. Existem duas possibilidades para que um individo seja invisível quando na realidade objectiva é físicamente visível. Por um lado pode ser o resultado de um acto voluntário. Por outro lado pode ser a consequência de uma intersubjectividade constituinte, o que implica que o acto de "não-ver" é uma perspectiva colectiva e partilhada dando origem a uma alteridade invisível
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