Escassamente (re)conhecido em Portugal, o voluntariado online (ou voluntariado virtual) é hoje uma opção já seguida por muitas organizações da sociedade civil, encarado não só como forma de cooptar novos voluntários (jovens, reformados, profissionais e pais de família), mas também de satisfazer necessidades emergentes no seio dessas organizações (nos domínios da tradução, da assessoria, do desenho de projectos ou do e-learning). Distingue-se num tal panorama, não só pela credibilidade da organização mas também pela sua abrangência, a iniciativa de voluntariado online desenvolvida pelas Nações Unidas e a partir da qual se estabelece uma definição "oficial" para esta nova dimensão do voluntariado: "tarefas completadas, no seu todo ou em parte, via Internet a partir de casa, do trabalho, da universidade, de um cibercafé ou telecentro". À luz das experiências já desenvolvidas um pouco por todo o mundo e documentadas online, o presente texto visa enunciar as condições de adopção de projectos de idêntica natureza por parte das organizações do Terceiro Sector em Portugal, a partir das oportunidades e constrangimentos que rodeiam o voluntariado online.
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