Comunicação baseada na tese de mestrado em Família e Sociedade, realizada no ISCTE, em 2006 sobre as vivências das mães adolescentes, dos 12 aos 16 anos, pertencentes a grupos desfavorecidos, acompanhadas/acolhidas por IPSS.
Trata-se de uma pesquisa exploratória, a partir de dez casos, que recorreu ao método qualitativo para melhor captar as representações sociais da parentalidade, as vivências e percursos de jovens mães.
Os resultados do estudo permitiram apurar 3 tipos de percursos: a vivência positiva, a vivência negativa e a vivência ambivalente.
A aprendizagem do novo papel de mãe integra-se na ideologia que estabelece o que é esperado e desejável numa mulher, na interacção quotidiana com os outros, reproduzindo-se, reforçando-se a desigualdade de género, de classe social e de etnia.
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