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Resumen de A diferenciação dos contextos de escolarização: composição social e processos escolares no arquipélago dos Açores

Ana Diogo

  • Em clara demarcação face aos grandes inquéritos realizados nos anos 60 sobre as desigualdades de oportunidades, como o relatório Coleman, onde se concluía que as variáveis escolares tinham pouco poder explicativo face ao meio social de origem dos alunos, a constituição da escola como objecto de análise, ao nível meso, procurou mostrar que "schools can make a difference" (Brookover et al. 1979), independentemente do recrutamento social da população escolar. Nestes estudos o desenho de investigação tem contemplado a apreensão das dinâmicas de funcionamento dos estabelecimentos, perspectivando-as em oposição à sua composição social.Embora, durante muito tempo, escamoteada pela corrente de investigação sobre efeitos de escola, um conjunto de factores no seio do qual se demarcam a intensificação e concorrência da procura de educação, e de forma não desligada desta, a defesa de políticas centradas nas escolas, com feições mais ou menos neoliberais, designadamente através da liberalização da escolha da escola e da divulgação de rankings de estabelecimentos, tem contribuído para que a composição social dos contextos de escolarização adquira uma renovada actualidade. Deste modo, numa nova abordagem aos efeitos de escola, tem-se dado ênfase à necessidade de analisar a articulação entre processos escolares e composição social, a fim de evidenciar de que forma os efeitos de composição são mediados pelos processos escolares.Nesta comunicação dá-se conta de resultados de investigação realizados na região Açores que têm evidenciado a existência de contextos de escolarização diferenciados, nomeadamente em termos de composição social, ao nível da escola e, sobretudo, da turma.


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