Maria Michol Pinho de Carvalho
O trabalho analisa a Festa do Divino Espírito Santo como um elo de (re)ligação Brasil, Portugal, discutindo as origens lusas desta Festa Popular que remontam ao Século XIII. Configura o ritual barroco da Festa em suas diferentes etapas a exigir um minucioso trabalho coletivo. Incide o olhar na Corte Imperial, centro de simbologia das celebraçõess do Divino, enfocando o imaginário religioso popular a efetivar (re)atualizações de realeza, na tessitura sagrado/profano. Enfoca a questão do espaço e do tempo sagrados na constituição do Cosmo do Divino, trabalhando a relação fé, devoção, religiosidade popular. Resgata as (re)significações que os sujeitos produtores da Festa do Divino Espírito Santo efetivam no ritual barroco dessa expressão da religiosidade popular, analisando a teia de sentidos.
Reflete sobre a realização da Festa no espaço sagrado das Casas de Culto Afro, como especificidade do Divino Maranhense. Enfoca, de modo peculiar, o papel das caixeiras que produzem o som sagrado do Divino no Maranhão.
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