Mauro Meirelles, Daniel Durante Pereira Alves
This article examines and discusses the preference of Pentecostals for individuals of low income. The author affirms that such preference was true some time ago, but it has changed nowadays. Some years ago this new religion needed to find its space in large urban centers. However, through the years, their predilection for people with low income started changing and as the Pentecostalism got space and strength it started to move to others incomes population, mainly to the higher ones. Though, the assistance to that population whose incomes range below 12 minimum salaries per year wasn´t left aside, their assistance gained spaces in the temples. Not only low income got assistance but it was also provided to the ones who receive incomes around 12 to 24 minimum salaries per year. The Catholic Church, for its part, as it saw its faithful leaving the churches, it started to invest in the poor segment of society, by given them spiritual assistance. After ten years of the last census in 2000, looking at the new data released in 2010, it becomes quite impossible to make a difference in the distribution of Catholics and Pentecostals in different income strata.
Este artigo discute a tese há muito defendida nas Ciências Sociais de que haveria um predileção dos pentecostais pelos pobres. Em outro tempo, houve mesmo e fez parte de seu processo constituinte enquanto uma religião recente que precisava encontrar espaço para se expandir nos grandes centros urbanos. Contudo, com o passar dos anos, essa predileção foi mudando e o pentecostalismo adentrou o interior de outros estratos sociais de renda, ganhando espaço e força. O cuidado com os mais pobres, daqueles que percebem rendimentos inferiores a 1 salário-mínimo, não foi deixado de lado, e ganhou espaço em seus templos o atendimento a indivíduos que se situam nos estratos de renda que vão de 1 a 2 salários-mínimos, além de outros, mais abastados. A Igreja Católica, por sua vez, ao mesmo tempo que via seus fiéis saindo pela porta de suas Igrejas, investiu nesse segmento, os pobres, e tomou para si o lido para com estes. Dez anos se passaram desde o Censo de 2000 e, hoje, olhando para os dados da contagem censitária de 2011, torna-se praticamente impossível diferenciar, no que se refere à sua distribuição nos diferentes estratos de renda, católicos e pentecostais.
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