The paper aims to analyze the internal disjunction emerged in the Catholicism in the context of theoretical and doctrinal renovations raised in the environment of debates concerning to Second Vatican Council, having as reference the newspapers of Porto Alegre, Correio do Povo (CP) and Diário de Notícias (DN) and the newspapers of Buenos Aires, Clarín (CL) and La Razón (LR). Going through the time of publication of the first Encyclical of Pope John XXIII (1961), passing through the implementation of sections of the Council (1962-1965) and reaching to the first repercussions of Populorum Progressio Encyclical, by Paul VI (1967), the paper analyzes the debates that arose inside of the institution among the sectors considered conservative and those considered progressive, seeking to interpret the place assumed by the anticommunist practice in this process. In the first part, the proposal is to present an analysis of how the renewals of Catholicism immersed in the midst of political disputes that led to military coups of the 1960s in both countries (1964 in Brazil and 1966 in Argentina). In the second part, the paper presents a central theme which is possible to view, through the presses, the anticommunist representations manifested in that scenario.
O artigo propõe analisar a disjunção interna surgida no catolicismo no contexto das renovações teóricas e doutrinárias suscitadas no entorno dos debates referentes ao Concílio Vaticano II, tendo como referência os jornais de Porto Alegre Correio do Povo (CP) e Diário de Notícias (DN) e os jornais de Buenos Aires Clarín (CL) e La Razón (LR). Percorrendo o período da publicação da primeira Encíclica de João XXIII (1961), perpassando pela realização das seções do Concílio (1962 a 1965) e chegando até as primeiras repercussões da Encíclica Populorum Progressio, de Paulo VI (1967), o artigo analisa os debates surgidos no interior da instituição entre os setores conservadores e aqueles considerados progressistas, buscando interpretar o lugar assumido pela prática anticomunista neste processo. Na primeira parte, a proposta é apresentar uma análise da forma como as renovações do catolicismo acabaram imergindo no bojo das disputas políticas que desencadearam nos golpes militares da década de 1960 em ambos os países (1964, no Brasil e 1966, na Argentina). Já na segunda, o artigo apresenta um eixo temático pelo qual é possível visualizar, através das imprensas, as representações anticomunistas manifestadas naquele cenário.
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