This article proposes an analysis between Pentecostalism and historical Protestantism in the last century. Since 2010 there have been celebrations of the 100th anniversary of the establishment of Pentecostalism in Brazil, featuring renowned preachers such as the Italian-American Luis Francescon and Swedish Daniel Berg and Gunnar Vingren. Until the 1950s, the Christian Congregation in Brazil and Assembly of God, which resulted from the work of these three preachers, were the two major Pentecostal churches in Brazil. A new Pentecostal outbreak in the 1950s shook up the relations between Protestants and Pentecostal once again. Until then, Pentecostal churches centered their activities on divine healing and miracles. But in the last century, there was a process of intensification of the competition, conflicts, syncretism and complacency within the religious scenario, which accelerated after the 1970s, when a more competitive Pentecostalism started to advance. These neo-Pentecostals grew in numbers, and while expanding their symbolic universes, they incorporated symbols and beliefs, becoming the bearers of a hybrid and syncretic theology and rhetoric. What future can these successes and failures bring to Brazil´s religious field?
Este artigo propõe analisar as relações entre o pentecostalismo e o protestantismo histórico nos últimos 100 anos. Desde o ano 2010 comemora-se o centenário da chegada do pentecostalismo no Brasil por meio das pregações do ítalo-americano Luis Francescon e dos suecos Daniel Berg e Gunner Vingren. Até os anos 1950, a Congregação Cristã no Brasil e a Assembléia de Deus, resultantes do trabalho dos três, eram os dois maiores exemplos de igrejas pentecostais consolidadas no Brasil. Uma nova explosão pentecostal ocorrida nos anos 1950 voltou a desestabilizar as relações entre protestantes e pentecostais. As igrejas surgidas desde então faziam da cura divina, dos milagres e prodígios o centro de suas atividades. Mas, no decorrer do século passado houve um crescente acirramento da competição, conflitos, sincretismo e acomodação. Isso se tornou mais forte após os anos 1970, quando um pentecostalismo com maior capacidade competitiva passou a levar vantagem. Esses neopentecostais cresceram em números, porém, ao ampliar os seus respectivos universos simbólicos, incorporaram símbolos, crenças e se tornaram portadores de teologias e discursos, híbridos e sincréticos. Que futuro tais acertos e desacertos poderão trazer para o campo religioso do País?
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