As diferenciações climáticas e a vulnerabilidade das populações em distintas dimensões espaço-temporais reper-cutem-se em situações diferenciadas de riscos socioambientais. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os riscos climáticos e os impactos na saúde nos territórios brasileiro e português, compreendendo as especificidades, as dinâmicas territoriais e as diferentes geografias que se verificam em ambos os países. Para isso, foram selecionadas pesquisas e estudos publicados sobre bioclimatologia humana em ambos os territórios e foram coletados dados da Organização Mundial da Saúde (wh o). Esses dados foram tratados estatisticamente para a compreensão das diferenças no perfil de morbilidade das populações brasileira e portuguesa, associadas aos riscos climáticos.Verificou-se que as condições de vulnerabilidade socioambiental e de gestão dos fatores de risco oferecem capacidade de resiliência diferenciadas nos territórios. Neste contexto, a utilização da climatologia como instrumento para o planeamento e promoção da saúde é fundamental para diminuição dos impactos
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