Em determinados segmentos de negócio, para empresas comercias, faz parte do senso comum que a empresa deve, no momento de um reajuste de preços dos estoques, trabalhar para obter o maior volume físico possível desses estoques, pois nesses casos a empresa sairá ?ganhando? a variação de preço sobre o saldo. O objetivo deste trabalho é demonstrar que na verdade a empresa ganhou patrimônio por manter o estoque que se valorizou, auferindo um lucro genuíno sob o ponto de vista do capital monetário investido mas, se analisarmos os efeitos desse aumento sobre o caixa da empresa, sob uma ótica de manutenção dos níveis de atividade da empresa, ou seja, a manutenção dos volumes ?físicos? das contas relacionadas à atividade fim, este ?ganho? pela variação de preço nos estoques poderá ser ?consumido? pelo déficit de caixa gerado, em função dos saldos das outras contas. Ao se analisar a empresa, principalmente o seu caixa, existindo uma preocupação pela manutenção da estrutura física da empresa, isto nem sempre será verdade, pois outras contas patrimoniais ?vinculadas? aos estoques, como as contas a receber de clientes, os saldos de contas a pagar e adiantamento de clientes, relacionadas diretamente ao ciclo operacional da empresa, irão gerar efeitos sobre o fluxo de caixa.
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