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Trabajo doméstico-trabajo afectivo: sobre heteronormatividad y la colonialidad del trabajo en el contexto de las políticas migratorias de la UE

  • Autores: Encarnación Gutiérrez Rodríguez
  • Localización: Revista de estudios sociales, ISSN 0123-885X, ISSN-e 1900-5180, Nº. 45, 2013 (Ejemplar dedicado a: Servicio doméstico y desigualdad social), págs. 123-134
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Trabalho doméstico-trabalho afetivo: sobre heteronormatividade e a colonialidade do trabalho no contexto das políticas migratórias da UE
    • Domestic Work-Affective Labour: On Heteronormativity and the Coloniality of Labour within the Context of EU Migration Policies
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La creciente incorporación de las mujeres al mercado de trabajo, el envejecimiento de la población y la privatización de la seguridad social en la Unión Europea (UE) han aumentado la demanda de trabajadoras domésticas y de cuidados en las últimas décadas.

      Una gran parte de estos hogares opta por emplear a una mujer para hacer este trabajo, que es sobre todo realizado por mujeres inmigrantes, algunas de ellas con residencia irregular en Europa. Es así como se vuelven a recrear y sedimentar jerarquías sociales establecidas por procesos de feminización y racialización. Siguiendo esta observación, este artículo tratará la situación de mujeres latinoamericanas inmigrantes e indocumentadas, empleadas en hogares privados en el contexto de la Unión Europea. Centrándose en las relaciones afectivas entre trabajadoras domésticas y sus empleadoras, intenta entender cómo determinan esta relación la lógica de diferenciación "que opera en un sistema jerárquico de clasificación social basado en la feminización del trabajo", el principio dominante de la heteronormatividad y las categorías de exclusión producidas por las políticas migratorias. Propone, así, entender el trabajo doméstico como trabajo afectivo determinado por los vectores de la "colonialidad del poder" y la heteronormatividad.

      Concluye con algunas consideraciones sobre la dimensión ético-política de los afectos.

    • português

      A crescente incorporação das mulheres no mercado de trabalho, o envelhecimento da população e a privatização da segurança social na União Europeia (EU) vêm aumentando a procura de trabalhadoras domésticas e de cuidados nas últimas décadas. Uma grande parte desses lares opta empregar uma mulher para fazer este trabalho, que é principalmente realizado por mulheres imigrantes, algumas delas com residência irregular na Europa. É assim como se voltam a recriar e sedimentar hierarquias sociais estabelecidas por processos de feminização e racialização. Nesse contexto, este artigo tratará a situação de mulheres latino-americanas imigrantes e sem documentos, empregadas em lares privados no contexto da União Europeia. Ao se centrar nas relações afetivas entre trabalhadoras domésticas e suas empregadoras, tenta-se entender como determinam essa relação a lógica de diferenciação " que opera em um sistema hierárquico de classificação social baseado na feminização do trabalho ", o princípio dominante da heteronormatividade e as categorias de exclusão produzidas pelas políticas migratórias.

      Propõe-se, assim, entender o trabalho doméstico como trabalho afetivo determinado pelos vetores da "colonialidade do poder" e a heteronormatividade. Conclui-se com algumas considerações sobre a dimensão ético-política dos afetos.

    • English

      The increasing inclusion of women into the labour market, the aging of the population, and the austerity measures affecting the public care system in the European Union have propelled the demand for domestic and care workers in the last decades. A large number of private households are choosing to employ women to provide these services. Often, those employed are migrant women who, in some cases, reside in Europe without legal resident status. As undocumented migrants, these women lack legal protection as workers. This paper will focus on this lack of protection by studying the case of Latin American undocumented female migrants employed as domestic workers in private households in Western Europe. The focus of the paper will be the affective relationship between domestic workers and their employers. Understanding this relationship within the context of the feminization of labour, the heteronormative arrangement underlying the personal interactions in private households and the differential hierarchies established through EU migration policies, this article proposes as an analytical framework the exploration the intersections between heteronormativity and Quijano´s coloniality of power. The article engages with the affective dimension of domestic work and proposes domestic work as affective labour. It concludes with some thoughts on the ethico-political dimen sion of affects.


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