Resumen de Reabilitação sustentável para Portugal: melhoria da eficiência energética e do conforto interior
Rodrigo Miguel Lourenço Rodrigues, Maria Idália Gomes
Ao longo das últimas décadas tem-se verificado em Portugal, uma intensa actividade de construção de edifícios de habitação em detrimento da reabilitação do parque habitacional existente. O sector dos edifícios é o responsável por aproximadamente 30% [ADENE 2010] da energia final utilizada em Portugal, sendo o segundo sector que mais energia consome. Deste valor, o sector residencial é responsável por cerca de 16,8% [ADENE 2010] do consumo.
A reabilitação do parque edificado deverá ser feita de forma pensada e estruturada, respondendo às verdadeiras necessidades do mercado e longe de medidas estereotipadas.
Face ao aumento do custo da energia e à escassez de recursos, é premente aliar a reabilitação aos princípios de sustentabilidade, dotando os edifícios existentes de características que possam garantir o aumento do conforto no seu interior e em simultâneo concorram para a minimização ou estagnação dos consumos energéticos a médio/longo prazo.
As estratégias a adoptar para concretizar uma reabilitação sustentável nos edifícios existentes é necessário ter em consideração no seu processo a vertente energética, económica, ambiental e social de modo adequado. Para alcançar essa meta é necessária uma reflexão responsável sobre as oportunidades, os meios, os incentivos e a implementação de legislação adequada.
A presente comunicação pretende apresentar um panorama das estratégias para uma reabilitação sustentável com principal enfoque na questão energética, de modo a que os edifícios alvo de reabilitação possam vir a apresentar um menor consumo de energia não esquecendo o conforto.
