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Parasitos de peixes dulcícolas de interesse comercial

  • Autores: Antonio Mataresio Antonucci
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) define a aquicultura como toda a criação de organismos aquáticos. Esta atividade vem se desenvolvendo a cada ano, pois é mais uma alternativa de produção de alimentos para a crescente população humana mundial. Por ser uma atividade emergente requer grandes esforços científicos e desenvolvimentos tecnológicos para sua melhor viabilidade. A aquicultura pode ser classificada conforme as estratégias de desenvolvimento da atividade. Ela pode ser industrial, quando existem empresas financiando a atividade, e na maioria das vezes o produto aquícola é processado em plantas de beneficiamento e exportado, ou pode ser classificada como rural, quando envolve empreendimentos pequenos geralmente de subsistência da família do aquicultor ou comércio do produto em seu estado bruto e entre vizinhos. Os principais organismos criados nesta atividade são os peixes, de diferentes espécies agradando, assim, vários tipos de mercados consumidores. Fatores físicos e químicos devem ser observados constantemente, e respeitados para cada espécie produzida, viabilizando a obtenção de uma boa qualidade da água que é fundamental para a manutenção da saúde dos animais que geralmente são criados em altas densidades. Os parasitos são agentes que, em conjunto com fatores estressantes, podem provocar o surgimento de doenças e até a morte dos animais. Os principais helmintos de interesse sócio-econômico, pela alta prevalência em peixes são os nematóides, cestóideos, digenéticos, monogêneos e acantocephalos. Protozoários e Mixosporídeos também causam lesões e danos em piscicultura. Alguns dos parasitos de peixes já foram de notificação obrigatória pela OIE devido aos enormes prejuízos provocados nas criações. A maioria dos nematóides produz danos que são dependentes do número de parasitos que acometem o animal. Desse modo, a simples presença de alguns vermes, não indica que os hospedeiros estejam sendo prejudicados. A ação patológica dos parasitos depende do órgão afetado, das lesões perfurantes, da intensidade do parasitismo e da contaminação bacteriana secundária. Os estudos sobre os agentes patogênicos são de fundamental importância pois além de afetarem a sanidade dos peixes podem provocar graves prejuízos econômicos, sociais e de saúde pública.


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