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Resumen de Helmintos parasitos da rã invasora, lithobates catesbeianus (shaw, 1802) e da nativa, leptodactylus latrans (steffen, 1815), ocorrendo em simpatria no sul do Brasil

Renata M. Campos, Fabrício Hiroiuki Oda, Rodrigo J. da Graça, Antonio Mataresio Antonucci, Ricardo Massato Takemoto

  • Muitos processos têm sido relatados por influenciarem a estrutura da comunidade de parasitos de anfíbios, incluindo o tamanho do hospedeiro, o gênero, a dieta, o local de infecção, a espécie e o comportamento. Lithobates catesbeianus conhecida popularmente como �rã-touro americana� é um dos hospedeiros mais intensamente estudados, principalmente na América do Norte. No Brasil, onde a espécie foi introduzida para fins comerciais, sendo hoje considerada uma espécie invasora, os estudos com organismos parasitos resumem-se a ocorrências de infestação/infecção por crustáceos, insetos, acantocéfalos e nematóides. A proposta do nosso estudo foi determinar e comparar os níveis de parasitismo entre duas espécies simpátricas de anuros, a rã invasora, Lithobates catesbeianus, e a nativa, Leptodactylus latrans. Foram analisados 40 espécimes de L. catesbeianus e cinco de L. latrans, provenientes de três açudes da Fazenda do Centro Universitário de Maringá � CESUMAR, município de Maringá, estado do Paraná, sul do Brasil. Larvas encistadas não foram consideradas no calculo da prevalência. Foram encontrados quatro grupos de parasitos nas duas espécies de rãs: Digenea (DI), Nematoda (NE), Acanthocephala (AC) e cistos de Cestoda (CE). Os quatro grupos foram encontrados em L. latrans e três (DI, NE, AC) em L. catesbeianus. A prevalência de parasitismo nas duas espécies de hospedeiros foram: L. latrans (DI: 100%, NE: 80%, AC: 40%) e L. catesbeianus (NE: 20%, AC: 12,5%, DI: 2,5%). A maior diversidade de parasitos em L. latrans, bem como a maior prevalência destes em comparação a L. catesbeianus, pode ser explicada em razão da rã nativa e seus parasitos terem evoluído no mesmo ambiente, ao contrário da rã invasora que não compartilha uma história evolutiva comum. Contudo, o estudo apresenta dados preliminares, e, portanto, a continuação do trabalho com a identificação dos parasitos até o nível de espécie é importante, pois poderá revelar se as rãs simpátricas estudadas (invasora e nativa) compartilham ou não as mesmas espécies de parasitos e proporcionará maior compreensão das relações parasito-hospedeiro em L. latrans e L. catesbeianus.


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