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Pequenos mamíferos como reservatório de infecções parasitárias e fúngicas

  • Autores: Adriana O. Guimarães, Fábio M. Valença, Ana M. G. Brito, Sandra A. Souza, Joselita B.S. Sousa, Rubens R. Madi, Cláudia M. Melo
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Ações antrópicas, tais como o desmatamento, são fatores contundentes para o êxodo de animais silvestres em direção às áreas sob processo de urbanização. Este estudo objetivou analisar a prevalência de infecções parasitárias em roedores em área de expansão de Aracaju, Estado de Sergipe, Brasil. Foram colocadas 20 armadilhas Tomahawk e Shermann com iscas contendo mistura de banana, fubá, amendoim e baunilha, no período de dezembro/2011 a setembro/2012. Os animais coletados foram submetidos biometria e coleta de amostras sanguíneas, fecais e pêlos; além de marcações do tipo australiana para controle de recaptura. Os pêlos foram semeados em meios de cultivo para fungos, ágar mycosel, ágar batata, Lactrimel e Saboraud. Coletaram-se 25 roedores sendo 22 Rattus rattus (comprimento médio total=30,5 cm) e 3 Mus musculus (comprimento médio total=23,8 cm). A avaliação parasitológica das amostras fecais revelou que 57,9% de R. rattus e 66,6% de M. musculus estavam infectados pelo cestódeo Hymenolepis diminuta, e 66,6% de M. musculus estavam infectados com o nematódeo Aspiculuris tetraptera. Com relação aos esfregaços sanguíneos, observou-se que 77,3% de R. rattus e 33,3% de M. musculus estavam infectados pelo hemparasita Babesia sp. A contagem hematológica diferencial dos leucócitos revelou os seguintes valores (em 100 células): bastões 0 � 2; segmentados 7 � 61; eosinófilos 0 � 3; linfócitos 37 � 90 e monócitos 0 � 4. A avaliação micológica dos pêlos apresentou uma variabilidade qualitativa de fungos dermatófitos: Penicillium sp. (14,3%), Chrysosporium sp. (7,1%), Acremonium sp. (14,3%), Aspergillus sp. (78,6%), Syncephalostrum sp. (7,1%), Cladosporium sp. (35,7%) e Curvularia sp. (7,1%). Os parasitas Hymenolepis diminuta e Babesia sp. encontrados nos roedores são potencialmente zoonóticos sendo a presença destes animais no peridomicílio considerada grave para a saúde dos moradores e dos animais domésticos/criação. Os fungos identificados são considerados patogênicos tanto para humanos como para animais. Observou-se que os efeitos da urbanização acelerada e não planejada possibilitam aos roedores circularem entre o ambiente antrópico e silvestre, determinando o papel desses animais como reservatórios de infecções parasitárias e fúngicas, bem como sua importância como disseminador dessas infecções. Financiamento CAPES. + Bolsista Mestrado CAPES/PROSUP. *Bolsista PROBIC/UNIT.


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