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Ocorrência de enteroparasitoses em manipuladores de resíduos sólidos do sul do rio grande do sul, Brasil: nota prévia

  • Autores: Nathalia Azevedo Sposito, Aline Machado Carvalho, Rita Leal Sperotto, Nara Amélia da Rosa Farias
  • Localización: The Biologist, ISSN-e 1994-9073, ISSN 1816-0719, Vol. 10, Nº. Extra 2 (julio-diciembre), 2012
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • As parasitoses intestinais, apesar de todo o avanço tecnológico e científico atual, ainda constituem importante problema social e sanitário, exigindo pesquisas sobre sua ocorrência e métodos de controle. Este trabalho visa conhecer as principais parasitoses intestinais que acometem manipuladores de lixo do sul do Rio Grande do Sul, Brasil, e sua relação com o tipo de destino desses resíduos (lixão ou cooperativas de reciclagem de resíduos sólidos). O estudo está sendo realizado nos municípios de Pelotas e Capão do Leão, abrangendo todos os trabalhadores voluntariamente, em estudo qualitativo. Em Capão do Leão, os participantes trabalham catando resíduos diretamente sobre o lixão existente, num total de seis catadores. Em Pelotas, foram analisados dez trabalhadores de uma cooperativa de reciclagem de resíduos sólidos. Cada participante respondeu a um questionário com informações de relevância epidemiológica, e foram coletadas duas amostras de fezes em potes contendo MIF, em dias alternados. O material foi analisado no Laboratório de Parasitologia do Instituto de Biologia, UFPel, através das técnicas de Ritchie, Hoffmann, e Sheather. A idade dos participantes variou entre 15 e 63 anos, e 93,75% deles possuem renda mensal de até um salário mínimo. Entre os trabalhadores examinados, 68,75% (11/16) estavam parasitados por helmintos e/ou protozoários, sendo que essa prevalência foi de 83,3% entre os catadores de lixão e 60% entre os trabalhadores da cooperativa. Foram encontrados ovos de Ascaris lumbricoides (25%), Trichuris trichiura (31,25%), Ancylostoma sp. (6,25%) e Taenia sp. (6,25%), além de cistos de Giardia lamblia (18,75%) e Endolimax nana (6,25%). As características socioeconômicas confirmam a hipótese de condições higiênico-sanitárias precárias, uma vez que 62,5% dos entrevistados costumam ingerir água não tratada (sangas, cacimbas, córregos) e 75% costumam consumir alimentos coletados do lixo. Os resultados obtidos indicam que os trabalhadores envolvidos na reciclagem de resíduos sólidos são mais infectados por enteroparasitos do que a população em geral, e entre eles, os catadores de lixão estão mais expostos a esses parasitos do que os trabalhadores de cooperativas de reciclagem, talvez devido ao fato de que nos lixões encontra-se todo o tipo de resíduos, potencialmente mais infectantes do que o material manipulado nas cooperativas de reciclagem, após coleta seletiva do lixo. Os parasitos mais frequentes no grupo estudado são Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia.


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