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A linhagem de Nabuco

  • Autores: Claudete Daflon dos Santos
  • Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 102, 2010, págs. 91-116
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • English

      Taking as a point of departure the fact that voyaying to Europe as an indispensable step in the individual's intellectual formation was directly associated to Brazilian writers displacement the turning from 19 to 20th century, we try to find out how it is portrayed in works by authors of the period that understand the travelling and writing experience as a matter of importance. In that sense, the analysis of Joaquim Nabuco's narrative in "Minha formaçao" (1900) allowed us to establish a reference frame, given the fact that the Brazilian writer and politician, due to his acknowldedgement of the European culture as universal, serves as good example of the ambiguous condition of the South-American intellectual, condemned to exile on account of his double belonging: to America and Europe. In titles by writers such as Gilberto Amado, Joao do Rio and Olavo Bilac, as Nabuco himself, we observed that the voyage, essentially "literary", had its both starting point and target in the "literati" culture, functioning as a distinctive factor for an intellectual elite. Studying these author's texts as well as critical and theorethical production about thie issue, enabled us to conclude that the European-matix-based literary career was characterized by a movement known as "verification". As a matter of fact, "verification"- a concep by Gilberto Amado-, as an instance of confirmation of what was already known, denotes the conservative trait of a voyage functioning both to perpetuate the European culture status of the mdel to be followed and, as a result, to maintain the privileges of certain groups socially distinguished by several reasons, but mainly by their solid literary culture.

    • português

      Partindo da premissa de que a viagem à Europa, enquanto etapa necessária à formaçao intelectual, esteve diretamente associada a práticas de deslocamento entre escritores brasileiros na virada do século XIX para o XX, buscou-se averiguar como isso se dava em obras de autores do período nas quais a experiência viajante e sua escrita mostraram-se importantes. Nesse sentido, a análise da narrativa de Joaquim Nabuco em "Minha formaçao" (1900) permitiu estabelecer um quadro de referências, visto que o escritor e político, ao assumir a cultura europeia como universal, representava exemplarmente a condiçao ambígua do intelectual sul-americano condenado ao exílio decorrente de seu duplo pertencimento: a América e a Europa. Em títulos de escritores como Gilberto Amado, Joao do Rio e Olvo Bilac, à maneira de Nabuco, observou-se que a viagem, fundamentalmente literária, encontrava na cultura letrada seu ponto de partida e chegada assim como funcionava como fator distintivo de uma elite inteletual. O estudo dos textos desses autores bem como da produçao crítica e teórica a respeito do assunto possibilitou concluir que o percurso de letras derivado de uma matriz europeia caracterizou-se pelo movimento de "verificaçao" para usar termo empregado en Gilberto Amado. "Verificar" enquanto confirmaçao da já sabido, denotava o caráter conservador de uma viagem dirigida à manutençao da cultura europeia como modelo e, consecuentemente, do privilégio de grupos sociais que se distinguem, entre outras coisas, pela formaçao letrada.


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