Neste artigo identificam-se algumas das consequências sociojurídicas da implementação das medidas de austeridade, prestando-se especial atenção às alterações introduzidas na esfera laboral. Partindo de uma discussão geral em torno da noção de sociedade da austeridade, o autor desenvolve uma análise crítica centrada nas questões do medo social e do poder. No quadro da sua perspetiva de análise sugere que o conceito de direito do trabalho de exceção ilustra os resultados não democráticos da aplicação das medidas de austeridade.
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