El artículo parte de un entendimiento epistemológico y metodológico del término Agroecología para entender cómo una ciencia en construcción percibe en el campo de los conocimientos tradicionales y de qué base filosófica busca transformar el saber popular en científico. Se realiza una especificación del concepto a través de lo que la ciencia agroecología define como conocimiento válido para un aporte más significativo al debate teórico y conceptual. La metodología elegida es una sistematización de pensamientos en tres líneas de praxis agroecológica, cada cual con sutiles diferencias sobre la función de los conocimientos tradicionales en el reconocimiento de la Agroecología como ciencia, así como de sus concepciones acerca de los conocimientos no sistematizados científicamente. Se eligieron tres �manuales de agroecología�, cuyos autores son Stephen Gliessman, Miguel Altieri y la Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária �EMBRAPA�; estos expresan claramente el pluralismo epistemológico y metodológico sobre el tema. Debido a la pregunta en el título de trabajo, se hizo necesario un análisis sobre la apropiación de los saberes populares por la ciencia moderna. Una respuesta que tiene más aproximaciones que distanciamientos, contribuyendo al reconocimiento del conocimiento tradicional y de la propia capacidad cognitiva de los autores que piensan que la Agroecología es una ciencia de transformación, cuyo campo de estudios es tan vasto como son las prácticas agrícolas
The paper discusses the epistemological and methodological understanding of the term Agroecology and what it perceives science in construction in the field of traditional knowledge, and philosophical basis that seeks to transform scientific knowledge into popular knowledge. The job specification of the concept of agroecology is accomplished through what it considers as valid knowledge, in order to deepen theoretical and conceptual seudebate through a systematization of three lines of thoughts agroecological practice, but with subtle differences about the role of traditional knowledge as part of the recognition of Agroecology as a science and their conceptions of knowledge not scientifically systematized. We chose three "manuals agroecology," whose authors Stephen Gliessman, Miguel Altieri and the Brazilian Agricultural Research Corporation �EMBRAPA� express clearly the methodological and epistemological pluralism on the subject, so it was up to the title question in an analysis bias already established not only by the Agroappropriation of traditional knowledge by modern science. In response there are more similarities than distances, noting the contribution to the recognition of traditional knowledge and one's own cognitive ability of the authors think Agroecology as a science of transformation, whose field is as wide as are the ways of practicing agriculture.
O artigo parte do entendimento epistemológico e metodológico do termo Agroecologia e o que esta ciência em construção percebe no campo dos conhecimentos tradicionais, e de que base filosófica busca transformar saber popular em conhecimento científico. O trabalho de especificação do conceito de Agroecologia é realizado através do que esta considera como conhecimento válido, de modo a aprofundar seudebate teórico-conceitual através de uma sistematização de pensamentos de três linhas de práxis agroecológica, porém com sutis diferenças acerca do papel do conhecimento tradicional como parte do reconhecimento da Agroecologia como ciência e suas concepções acerca desses conhecimentosnão sistematizados de forma científica. Foram escolhidos três �manuais de agroecologia�, cujos autores Stephen Gliessman, Miguel Altieri e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária �EMBRAPA� expressam claramente o pluralismo epistemológico e metodológico acerca do tema, de modo que à pergunta do título coube uma análise nesse viés já consolidado, não apenas pela Agroecologia, de apropriação do conhecimento tradicional pela ciência moderna. Na resposta encontram-se mais aproximações que distanciamentos, notando a contribuição para o reconhecimento dos conhecimentos tradicionais e da própria capacidade cognitiva dos autores pensarem a Agroecologia como uma ciência de transformação, cujo campo é tão vasto quanto forem os modos de se praticar agricultura.
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