The world�s most influential development agency, the World Bank Group (WBG), is the leading actor in development finance and plays a central role in global efforts to protect the environment. Following the Rio Earth Summit in 1992, the institution was responsible for all investment projects of the Global Environment Facility (GEF), which was then newly established to serve as the interim financial mechanism for the United Nations Conventions on Climate Change and Biodiversity. The promise that the GEF would lead to the �greening� of development finance remains largely unfulfilled.
More recently the United Nations Framework Convention on Climate Change appointed the WBG as the interim trustee of the new Green Climate Fund which plans to mobilize an estimated US$ 100 billion per year by 2020.
While the World Bank Group plays this critical role in global environmental efforts, its main business continues to be lending for development. This includes the financing of large-scale infrastructure projects, agribusiness, large dams as well as investments in gas, oil and mining. This regular lending portfolio for development is often at odds with environmental sustainability. For example, despite the growing area of climate finance, support for fossil fuel projects continues to be dominant in the institution�s lending for the energy sector.
Another climate-related area is the World Bank�s pioneering role in advancing REDD+, an initiative designed to reduce the emission of global green house gases by integrating efforts to protect forest areas into global carbon markets. Ultimately, its success will depend on addressing sensitive questions such as land ownership, forest governance and the equitable sharing of benefits. In conclusion the paper considers the underlying corporate culture and the difficulties in reconciling environmental and social sustainability with the institution�s supply-side driven focus on meeting lending targets.
A agência de desenvolvimento mais influente do mundo � o Grupo Banco Mundial (GBM) - é o actor principal no financiamento para o desenvolvimento e desempenha um papel central nos esforços globais de protecção do meio ambiente. Depois da Cimeira da Terra no Rio em 1992, esta instituição foi responsável por todos os projectos de investimento do Global Environment Facility (GEF), então criado para servir de mecanismo financeiro interino da Convenção das Nações Unidos sobre Alterações Climáticas e Biodiversidade. A promessa de que o GEF conduziria à �ecologização� do financiamento para o desenvolvimento ainda não foi concretizada. Mais recentemente, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas nomeou o GBM como administrator interino do recém criado Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund), que pretende mobilizar cerca de US$ 100 biliões por ano até 2020. Enquanto que o Grupo Banco Mundial desempenha este papel crítico nos esforços amabientais globais, a sua principal activtidade continua a ser a concessão de empréstimos para o desenvolvimento, onde se incluem o financiamento de grandes projectos infra-estruturais, agronegócios e barragens de grande dimensão, para além de investimento em gás, petróleo e mineração. Esta carteira de empréstimos regulares para o desenvolvimento está frequentemente em desacordo com a sustentabilidade ambiental. Por exemplo, apesar da importância crescente do financiamento climático, o apoio a projectos de combustíveis fósseis continua a dominar os empréstimos que a instituição concede ao sector energético. Outra área relacionada com o clima, em que o Banco Mundial está envolvido e desempenha um papel pioneiro, é fazer avançar o REDD+, uma iniciativa que tem por objectivo reduzir a emissão de gases efeito de estufa a nível global através da integração de esforços que visam proteger as áreas de floresta nos mercados globais de carbono. Em última análise, o seu sucesso dependerá da forma como abordará as questões sensíveis, tais como a propriedade da terra, a governança de florestas e a distribuição equitativa de benefícios. Em conclusão, este artigo analisa a cultura empresarial subjacente e a dificuldade em reconciliar a sustentabilidade ambiental e social com o interesse da instituição em alcançar as metas de financiamento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados