Ronan Gualberto, Oscar Francisco Souza Júnior, Nídia Raquel Costa, Caio Doretto Braccalli, Lucas Aparecido Gaion
Tithonia diversifolia, conhecida como girassol mexicano apresenta alto potencial de utilização no Brasil, em função de sua a adaptação às condições de baixa fertilidade do solo, dos diversos tipos de uso e de seu elevado valor nutricional. Objetivou-se avaliar a produção de biomassa e o valor nutricional de Tithonia, em função de espaçamentos e estádios de desenvolvimento das plantas. Conduziu-se o experimento em Marília-SP em delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 3, em três repetições. Os tratamentos foram os espaçamentos E1: 0,50 x 0,75 m, E2: 0,75 x 0,75 m e E3: 1,0 x 0,75 m e os estádios de desenvolvimento das plantas (pré-floração, floração e pós-floração). A produção de biomassa fresca no menor espaçamento foi superior aos demais somente na pós-floração, já a produção de biomassa seca na pós-floração não apresentou diferenças entre E1 e E2, porém nestes a produção foi superior ao E3. Para os teores de PB, EE, FB, MM, celulose e lignina, a interação entre os tratamentos não foi significativa. Os espaçamentos não afetaram o teor de PB, porém na pré e pós-floração os valores foram superiores ao da floração. Para os teores de FB, MM e celulose ocorreram diferenças entre espaçamentos e estádios da planta e para a lignina, somente para estádios da planta.
Para os teores de FDN e FDA ocorreu interação significativa entre os tratamentos. O menor teor de FDN foi obtido no E1 e na pré-floração, porém não diferiu estatisticamente do E2 e do estádio floração. Para o teor de FDA, os melhores resultados foram obtidos nos espaçamentos E2 e E3 e na pré-floração. Baseado na produção de biomassa e na análise bromatológica, conclui-se que principalmente no menor espaçamento e na pré-floração que o uso de Tithonia é uma alternativa promissora como suplementação protéica na alimentação animal.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados