Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Narrar a restauração portuguesa

  • Autores: Enrique Rodrigues-Moura
  • Localización: Passagens, ISSN-e 1984-2503, Vol. 3, Nº. 2, 2011, págs. 282-309
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Raconter la restauração portugaise
    • Narrating portuguese restauração
    • Narrar la restauração portuguesa
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La Restauração portuguesa (1640) tuvo lugar en una época histórica caracterizada por una alta �confesionalización� política y en el auge de una razón de estado que propugnaba activamente una rígida �disciplina social�. Este artículo propone un modelo narrativo que describe y explica el valor semántico de las múltiples narraciones legitimadoras de la rebelión política que llevó al poder a D. João IV: 1) Portugal floreciente, anterior a la Casa de Austria; 2) unión con Castilla como cesura radical con un pasado idealizado; 3) tiempo de cautiverio, expiación y confianza en la Providencia; 4) liberación triunfal y pacífica; y 5) promesa jubilosa de un tiempo de felicidad futura. De acuerdo con esta estructura discursiva, las narraciones de la Restauração se basan en dos líneas conceptuales: legitimidad de origen y legitimidad en el ejercicio del poder; tanto contra los Austrias como a favor de los Bragança. Por último, se defiende que, de la misma forma que los Habsburgo cultivaron una pietas austriaca, los Bragança se apropiaron de una pietas mariana ya existente, con la intención de justificar y consolidar su legitimidad política.

    • English

      The Portuguese Restauração (1640) took place during a period which was characterized by a high frequency of political �confessionalisation�, and at its highpoint by �raison d�État� which actively defended a strict �social disciplining�. This article puts forward a narrative structural pattern which describes and explains the semantic value of the multiple narrations that legitimize the political rebellion which led to the governance of D. João IV:

      1) the flourishing Portugal, prior to the reign of the Habsburgs; 2) the unification with Spain as a radical break with an idealized past; 3) the period of captivity, expiation and trust in providence; 4) the triumphant and peaceful liberation; and 5) the joyous promise of future felicity. In accordance with this discursive structure, the Restauração narrations are based on two conceptual lines: the legitimacy of origin and the legitimacy of the execution of power, both against the Habsburgs and in favor of the Bragança. Last but not least, the text defends that the Bragança adapted the practices of the pietas mariana, which already existed, with the intention to justify and consolidate their political legitimacy just as the Habsburgs had done with the pietas austriaca.

    • français

      La Restauração portugaise (1640) eut lieu lors d´une époque historique caractérisée par une grande « confessionnalisation » politique et par l´apogée d´une raison d´État qui soutenait activement une rigide « discipline sociale ». Cet article propose un modèle narratif qui décrit et qui explique la valeur sémantique de multiples narrations légitimant la rébellion politique qui fit accéder D. João IV au pouvoir: 1) le Portugal en essor, avant les Habsbourg; 2) L´union avec la Castille comme césure radicale pourvue d´un passé idéalisé; 3) temps de captivité, expiation et confiance en la Providence; 4) libération triomphale et pacifique; et 5) promesse jubilatoire d´un temps de future félicité. En accord avec cette structure discursive, les narrations de la Restauração se basent sur deux lignes conceptuelles: légitimité d´origine et légitimité quant à l´exercice du pouvoir, aussi bien contre les Habsbourg qu´en faveur des Bragança. Enfin, nous défendons, de la même manière que les Habsbourg exercèrent le culte de la pietas austriaca, les Bragança s´approprièrent d´une pietas mariana déjà existante, ayant l´intention de justifier et de consolider leur légitimité politique.

    • português

      A Restauração portuguesa (1640) teve lugar em uma época histórica caracterizada por uma alta �confessionalização� política e no auge de uma razão de estado que propugnava ativamente uma rígida �disciplina social�. Este artigo propõe um modelo narrativo que descreve e explica o valor semântico das múltiplas narrativas legitimadoras da rebelião política que levou D. João IV ao poder: 1) Portugal florescente, anterior à Casa de Áustria;

      2) união com Castela como cesura radical com um passado idealizado; 3) tempo de cativeiro, expiação e confiança na Providência; 4) libertação triunfante e pacífica; e 5) promessa jubilosa de um tempo de felicidade futura. De acordo com essa estrutura discursiva, as narrativas da Restauração baseiam-se em duas linhas conceptuais:

      legitimação de origem e legitimação no exercício do poder; tanto contra os Áustrias como a favor dos Bragança. Por último, defende-se que, da mesma forma que os Habsburgo cultivavam a pietas austriaca, os Bragança se apropriaram de uma pietas mariana já existente, com a intenção de justificar e consolidar a sua legitimidade política.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno