O presente artigo objetiva analisar o padrão de gastos com educação das famílias brasileiras, buscando identificar se há diferença racial na determinação da parcela dos gastos com esse grupo de consumo. O estudo se baseará em uma análise semiparamétrica da curva de Engel de educação, utilizando dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2002/ 2003 e separando as famílias em grupos de renda com o intuito de identificar se há diferenças raciais dentro de um mesmo grupo. Os resultados sugerem que a variável "raça" é significativa para a amostra como um todo, mas demonstra ser significante (a 5% de confiança) para apenas o último grupo analisado, indicando que, entre os mais pobres, não há diferença racial na decisão de dispêndio com educação.
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