Este trabalho investiga a coerência no processo de diversificação corporativa via fusões e aquisições (F&A), e analisa as razõespelas quais a firma tende, na maioria das vezes, a incorporar ao seu portfolio atividades relacionadas às já existentes. Com base na concepção penrosiana da firma, o trabalho argumenta que por intermédio das operações de F&A, a firma, embora tenha a opção de realizar um caminho conglomerado de diversificação, e em alguns casos isto ocorra, tende a imprimir uma diversificação não aleatória (coerente) em resposta a condicionantes internos definidos pela natureza específica de suas características produtivas e tec- nológicas. Otrabalho fornece suporte empírico para os argumentos apresentados através de um estudo cross-section baseado numa amostra de 106 empresas de origem norte-americana, líderes da indústria manufatureira, e as operações de F&A por elas desenvolvidas nos EUA no período 1990-1999.
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