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Resumen de Cinema documentário brasileiro contemporâneo: análise do banco de dados da Agência Nacional do Cinema (1994 a 2007)

Gabriela Rufino Maruno, Fernão Pessoa Ramos (dir.)

  • A motivação primeira desta pesquisa nasceu de um momento ímpar para aqueles que fazem do cinema brasileiro contemporâneo objeto de estudo e/ou de trabalho. Em 2005, a Agência Nacional de Cinema, após larga sistematização e recuperação de informações, disponibilizou o primeiro de uma série de arquivos (aqui intitulados "Banco de Dados da Ancine") contendo a história dos "números" do cinema nacional. A partir de então, outra ótica de análise e indagações do fazer cinematográ- fico foi disponibilizada. Produtores, realizadores, distribuidores e acadêmicos encon- traram um denominador comum de discussão, um ponto nevrálgico que há tempos vinha sendo reivindicado por todos os personagens deste roteiro - misto de drama, comédia e terror - chamado Cinema Brasileiro. O surgimento desta fonte coincide, também, com um intenso período, em escala mundial, de questionamentos sobre a ética, definição, forma e realização do filme documentário. O Brasil atua como par- ticipante atento e ativo desta movimentação, que está longe de encontrar seu fim.

    Nos últimos três anos, por exemplo, foram lançados, nas salas de cinema do país, mais de 65 filmes documentários brasileiros de longa-metragem - sem contabilizar os documentários cabo, realizados exclusivamente para exibição em televisão. Da união destas duas conjunturas é que se construiu a coluna deste trabalho. Observando a participação do filme documentário, tendo como parâmetro o Banco de Dados da An- cine, procurou-se inferir qual o efetivo comportamento deste tipo de filme dentro da produção nacional realizada entre 1994 e 2007. Nos estudos de cinema, há os que se dedicam a estudar os sujeitos agentes (realizadores); há os que optam pelos produ- tos (filmes), sob as mais diversas facetas que podem gerar; e há os que, como nós, optam pelos dados que derivam das ações dos agentes e dos impactos dos produtos.

    Todos, no entanto, temos o mesmo intuito: entender o que "é" - ou o que "está" - nosso cinema. Portanto, a análise aqui apresentada é apenas um dos braços possíveis de diálogo, e de modo algum esgota o assunto: aproxima-se mais de uma proposta de longa discussão do que de uma breve solução.


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