Carlos Alberto Ramos, Francisco Galrão Carneiro
O artigo analisa os determinantes da rotatividade do trabalho, considerando o efeito de instituições vigentes no mercado de trabalho e o desempenho da economia brasileira. Contrapõem-se argumentos teóricos que sugerem que: (i) os benefícios financeiros ao assalariado demitido (FGTS) incentivam um aumento da rotatividade; (ii) a rotatividade do trabalho pode ser resultado da estrutura do mercado de trabalho (i. e., das características da oferta e da demanda por trabalho). Apresenta-se ainda evidência econométrica de que mudanças no patamar da taxa de rotatividade do trabalho no Brasil não ocorreram emfunção damudança na legislação do FGTS, ao final da década de 80, e de que a taxa de rotatividade no país é pró-cíclica.
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