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Política de formação de professores para a educação etnicorracial: um desafio para o contexto educativo do ensino superior do amazonas

  • Autores: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas, Ednailda Santos, Zilmar da Cunha Galdino, Renilda Aparecida Costa, Gilvânia Plácito Braule
  • Localización: EDUCAmazônia, ISSN-e 1983-3423, Vol. 4, Nº. 1, 2010, págs. 1-10
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Política de formación de profesores para la educación étnica racial: un desafío para el contexto educativo de la enseñanza superior del Amazonas
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los profesores universitarios están preparados para trabajar la reeducación y la identidad étnica racial? Sabemos que la identidad étnica racial hace parte del aparato de formación de identidad y autoestima de las personas. Brasil es un país cuya diversidad étnica y cultural lo configura como multicultural. Las personas tienen derecho a una educación que les asegure la conciencia de su condición étnica racial sin perjuicios. El estudio demuestra significativa omisión cuanto a la propia condición étnica racial de los estudiantes integrantes de una muestra de 1.113 estudiantes universitarios de la UFAM (Universidad Federal del Amazonas) matriculados en cursos de graduación en las unidades de Manaus, Humaitá, Benjamin Constant, Parintins, Coari e Itacoatiara. De estos, 64,8% no declararon su etnia, 2,2% manifestaron la identidad indígena, 3,7% la negra, 11,5% la blanca y 17,9% mestizos. Los datos evidencian significativa negación de la condición étnica racial o, lo que es peor, el silenciamiento y la omisión de tal identidad por la mayoría de los estudiantes (64,8%). Se concluye la investigación apuntando para la necesidad de creación y aplicación urgente de una política de formación del profesorado que viabilice programas de combate al racismo y una amplia reforma curricular bajo una perspectiva de reeducación de las relaciones étnicas raciales en la institución de forma que se reconozca la propia identidad étnica racial por los actores de la comunidad académica amazónica

    • português

      Os professores universitários estão preparados para trabalhar a reeducação e a identidade etnicorracial? Sabemos que a identidade etnicorracial faz parte do aparato de formação de identidade e autoestima das pessoas. O Brasil é um país cuja diversidade étnica e cultural o configura como multicultural. As pessoas têm direito a uma educação que lhes assegure a consciência da sua condição etnicorracial sem preconceitos. O estudo demonstra significativa omissão quanto à própria condição etnicorracial dos estudantes integrantes de uma amostra de n=1113 universitários da UFAM matriculados em cursos de graduação nas unidades de Manaus, Humaitá, Benjamin Constant, Parintins, Coari e Itacoatiara. Destes 64,8% não declararam a etnia, 2,2% manifestam a identidade indígena, 3,7% negra, 11,5% branca e 17,9% parda. Os dados evidenciam significativa negação da condição etnicorracial ou o que é pior o silenciamento e a omissão de tal identidade pela maioria dos estudantes (64,8%). Conclui-se apontando para a necessidade de criação e aplicação urgente de uma política de formação docente que viabilize programas de combate ao racismo e uma ampla reforma curricular numa perspectiva de reeducação das relações etnicorraciais na instituição de forma ao reconhecimento da própria identidade etnicorracial pelos atores da comunidade acadêmica amazônica.


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