O maravilhoso na produçao infanto-juvenil de Monteiro Lobato

• Autores: Geovana Gentili Santos
• Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 97-98, 2009, págs. 99-114
• Idioma: portugués
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  • français

    Dans le panorama de la littérature enfantine brésilienne, la figure de Monteiro Lobato (1882-1948) se détache par son intense préoccupation pour produire une littérature qui intéresse le lecteur jeune et qui s'adapte à sa realité sociolinguistique. Avec cette finalité, Lobato produit son oeuvre en dialogue avec les « classiques » du canon littéraire enfantin, surtout, avec les contes de fées. En considérant cet aspect, nous entreprenons une réflexion sur l'exercice créatif de Lobato, en analisant la manière dont les éléments caractéristiques de cette modalité littéraire - les contes de fées - sont présents dans ses histoires. Pour le développement de cette étude, nous nous appuyons sur les essais théoriques de Dominique Maingueneau, notablement, sur celui où il affirme: "mais do que a pertinência a um gênero, o que importa é a maneira como a obra gere suas relações com esse gênero" (MAINGUENEAU, 1996, p.141).

  • português

    No panorama da literatura infanto-juvenil brasileira, a figura de Monteiro Lobato (1882-1948) destaca-se por sua intensa preocupação em criar uma literatura que despertasse o interesse do pequeno leitor e que se adequasse a sua realidade sócio-lingüística. Nesse intuito, Lobato constrói suas narrativas em diálogo com os ¿clássicos¿ do cânone literário infantil, em especial, com os contos de fadas. Considerando tal aspecto, propomos uma reflexão sobre o exercício criativo de Lobato, analisando o modo como os elementos característicos dessa modalidade literária - os contos de fadas - estão presentes em suas narrativas. Para o desenvolvimento desse estudo, recorreremos às formulações teóricas de Dominique Manigueneau, sobretudo aquela em que afirma: "mais do que a pertinência a um gênero, o que importa é a maneira como a obra gere suas relações com esse gênero" (MAINGUENEAU, 1996, p.141, grifo do autor).