Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Fernao da Silveira e um mundo em desconcerto no "Cancioneiro Geral" de Garcia de Resende

  • Autores: Geraldo Augusto Fernandes
  • Localización: Agália: Publicaçom internacional da Associaçom Galega da Lingua, ISSN 1130-3557, Nº. 97-98, 2009, págs. 33-43
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Just before Camões, the theme of a world in disconcert was explored by many poets of Garcia de Resende's Cancioneiro Geral. Disenchanted poets such as Álvaro de Brito Pestana, Sá de Miranda, Duarte da Gama, Garcia de Resende, Gil Vicente, Sá de Miranda, Gregório Afonso e Fernão da Silveira will sing the illnesses brought by the conquests to a Portugal which attended the corruption of moral and manners of the society at the bleaching of the Middle Ages. However, along with that corruption caused by the advance of the conquering events - which transformed Lisbon in a metropolis full of foreigners from every ethnic groups and creeds - another kind of disarrangement would afflict those poets of the end of the XIVth and beginning of the XVth centuries. It is the arousing of a 'divided self' who, by not managing to have, for instance, the esteem of a dame sens merci, finds himself parted and distressed before the crudity of the one whom he dedicates his love. Fernão da Silveira, feeling his self-partition, took advantage of distinct forms - which condensate in certain ways his state of mind - in order to enregister his ruin. Thus, this article intends to explore, taking the Portuguese master of the royal stud farm Fernão da Silveira as a paradigm, both forms of disconcert of the world by which the poets of the late medieval era went through..

    • português

      Já antes de Camões, o tema do desconcerto do mundo foi explorado de forma contundente por vários poetas do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Desiludidos, Álvaro de Brito Pestana, Sá de Miranda, Duarte da Gama, Garcia de Resende, Gil Vicente, Sá de Miranda, Gregório Afonso e Fernão da Silveira cantam os males que as conquistas trouxeram a um Portugal que assistia, no dealbar da Idade Média, à corrupção moral e aos costumes da sociedade. No entanto, aliado a essa corrupção engendrada pelo avanço das conquistas - fazendo com que Lisboa se tornasse uma metrópole eivada de estrangeiros de todas as etnias e crenças - um outro tipo de desarranjo afligia os poetas do final de Quatrocentos e início de Quinhentos. É o surgimento de um "eu" dividido que, ao não conseguir, por exemplo, as benesses de uma dame sens merci, descobre-se repartido e amargurado ante a crueza daquela a quem serve. Fernão da Silveira, ao se ver repartido, valeu-se de formas inusitadas - que condensam de certo modo seu estado de espírito - para registrar sua perdição. É dessa forma que este artigo pretende explorar, ao tomar o Coudel-mor Fernão da Silveira como paradigma, as duas formas de desconcerto por que passam esses poetas do medievo tardio.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno