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A Rosary of Disbelief: Unity beyond the Nation in "O Fio das Missangas"

  • Autores: Stephen Henighan
  • Localización: Bulletin of Hispanic studies ( Liverpool. 2002 ), ISSN 1475-3839, ISSN-e 1478-3398, Vol. 84, Nº. 4, 2007, págs. 489-503
  • Idioma: inglés
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • A falta de uma história de unidade nacional, tanto quanto de uma elite nacional abrangente ou de uma tradição ampla de mestiçagem cultural priva Moçambique da integração que, tradicionalmente, se associa com a produção de narrativa em prosa. Já que não se impuseram outras formas de pertença, a ideologia revolucionária da FRELIMO sustentou a descrição da moçambicanidade. Ainda hoje escritores como Mia Couto e Nelson Saúte referem-se a esta ideologia como a fonte de um sentimento compartilhado de pertença. Couto reconhece a multiplicidade de identidades experimentada pelos moçambicanos no presente da mundialização; ao mesmo tempo, insiste que a primeira identidade para todos ainda se encontra na 'pátria moçambicana'. O livro de estórias de Couto, O Fio das Missangas (2004), depende de imagens do enfrequecimento do espaço da nação e do desmoronamento do comportamento masculino patriarcal tradicional. Neste contexto, surge a figura do artista como um motivo unificador. Empregam-se imagens do artista para dar ao livro uma unidade estética; esta unidade artística corresponde a imagens da unidade sobrevivente da nação que se opõe à fragmentação infundida pela mundialização. O tema da descrença nas doutrinas do nacionalismo revolucionário, da masculinidade patriarcal ou mesmo da cultura africana tradicional (visto que a maioria das estórias decorre num ambiente urbano) confere uma posição privilegiada ao artista, apesar do livro considerar com cautela quaisquer 'outras formas de pertença'.


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