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Resumen de Deuda, desesperación y reparaciones inconclusas en La Guajira, Colombia

Pablo José Jaramillo Estrada

  • español

    Mientras que la memoria ha sido un tema privilegiado de análisis para entender situaciones de (pos)con"icto, otras formas de regular la temporalidad de las víctimas han recibido menos atención. Las metáforas sobre la reparación como una "deuda con las víctimas" se encuentran fuertemente enraizadas en el lenguaje sobre justicia transicional. En este artículo, basado en un trabajo etnográ!co con comunidades indígenas wayúu, se analiza el lenguaje de la deuda como parte de la labor de legitimación que tienen los procesos de verdad y reparación del Estado.

    El argumento central es que las nociones de reparación como deuda implican formas de inscribir soberanía estatal en las relaciones con sujetos antes marginados por la violencia, a través de la regulación de la temporalidad. Las reparaciones se convierten entonces en una espera permanente donde no se puede pensar el porvenir por fuera de la sumisión al Estado como soberano.

  • English

    While memory has been a privileged topic of analysis to understand (post) conflict situations, other ways to regulate the temporality of the victims have received less attention. The metaphors on reparation as a "debt to the victims" are deeply rooted in the language of transitional justice. In this article, based on ethnographic work with indigenous Wayuu communities, the language of debt is analyzed as part of the legitimatizing function of truth and reparation processes undertaken by the State. The central argument is that notions of reparation and debt, when dealing with subjects previously marginalized by violence, involve ways of inscribing state sovereignty through the regulation of temporality.

    Reparations are then transformed into a permanent delay where the future cannot be seen apart from the submission to the State as sovereign.

  • português

    Enquanto a memória tem sido um assunto privilegiado de análise para entender situações de (pós) conflito, outras formas de regular a temporalidade das vítimas têm recebido menor atenção.

    As metáforas sobre a reparação como uma "dívida com as vitimas" encontramse fortemente enraizadas na linguagem sobre justiça transicional. Neste artigo baseado em um trabalho etnográfico com comunidades indígenas Wayúu, analisa-se a linguagem da dívida como parte do trabalho de legitimação que têm os processos de verdade e reparação do Estado. O argumento central é que as noções de reparação como dívida implicam formas de inscrever soberania estatal nas relações com sujeitos antes marginados pela violência através da regulação da temporalidade. As reparações tornam-se então uma espera permanente, onde não se pode pensar o porvir por fora da submissão ao Estado como soberano.


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