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Resumen de Memoria y poder: (des)estatalizar las memorias y (des)centrar el poder del Estado

Elsa Blair

  • español

    El artículo pretende mostrar, en primer lugar, la existencia de algunos �artefactos� como dispositivos de la memoria, surgidos de diversos ejercicios realizados con comunidades víctimas de la violencia que son la �viva� expresión de esas memorias subterráneas y que han sido recopilados en el marco de diferentes proyectos de investigación y de extensión del grupo de investigación. En la segunda parte, introduce una reflexión más teórica sobre la relación Memoria/Poder como el marco de discusión donde se sitúan estas experiencias, enfatizando en dos aspectos: el de hacer visibles esos �espacios de poder� en el que unas y otras memorias se sitúan al interior de la sociedad colombiana de hoy para mostrar cómo son, precisamente, esos espacios de poder y los instrumentos de los cuales se sirven, los que les dan el carácter de dominantes y subterráneas a las memorias; y para mostrar que dichos espacios, como todo proceso social, no son fenómenos inmutables o inmodificables, sino que pueden transformarse, redefinirse e incluso reconfigurarse hasta conducir a cambios que distribuyan de otra manera los recursos de poder que los marcan. Finalmente, y en una tercera parte del artículo, se deja planteada una reflexión �a modo de hipótesis de trabajo� que podría ser la vía para invertir el asunto y proponer caminos con el objeto de que esas memorias subterráneas (marginales, ocultas y poco visibilizadas) cambien de lugar en la sociedad y emerjan a la superficie desarrollando todo su potencial político y obteniendo por derecho propio un lugar en la memoria histórica del país.

  • English

    This paper intends to show, in first instance, the existence of some �artifacts� as devices of memory, born out from various exercises conducted among communities having undergone violence. These devices are the �living� embodiment of underground memories that were gathered within various inquiry and extension projects by the research group. In the second part, a more theoretical reflection is put forward on the Memory/ Power relationship as the frame of discussion within which these experiences are situated, emphasizing two aspects: making visible those �spaces of power� where both memories are situated within today�s Colombian society so as to show specifically how those spaces of power appear, as well as the instruments they make use of, qualifying memories either as dominant or underground; and to show those spaces, just like any other social process, are not immutable or unchangeable phenomena, but are prone to be transformed, redefined and even reconfigured up to leading all the way to make changes to differently distribute the resources of power leaving their mark on them.

    In a third final part, a reflection �as a working hypothesis� is made, which could be the way to change the issue at hand and suggest new paths aiming to shift the place in society for those underground (marginal, hidden and scarcely visibilized) memories and make them emerge to surface so that they can develop all of their political potential and get their due place in Colombia�s historical memory.

  • português

    O artigo pretende mostrar, em primeiro lugar, a existência de alguns �artefatos� como dispositivos da memória, surgidos de diversos exercícios realizados com comunidades vítimas da violência que são expressão a �viva� dessas memórias subterrâneas e que foram recopilados dentro de diferentes projetos de pesquisa e de extensão do grupo de pesquisa. Na segunda parte, introduz uma reflexão mais teórica sobre a relação Memória/Poder como o escopo de discussão onde se situam estas experiências, enfatizando em dois aspectos: o de fazer visíveis esses �espaços de poder� em que umas e outras memórias se situam no interior da sociedade colombiana de hoje para mostrar como são, exatamente, esses espaços de poder e os instrumentos dos quais se servem, os que lhes dão o caráter de dominantes e subterrâneas às memórias; e para mostrar que tais espaços, como todo processo social, não são fenômenos imutáveis ou imodificáveis, e que sim podem transformar-se, redefinir-se e inclusive podem ser reconfigurados até conduzir a mudanças que distribuam de outra maneira os recursos de poder que os marcam. Finalmente, em una terceira parte do artigo, é proposta uma reflexão �a modo de hipótese de trabalho� que poderia ser a via para inverter o assunto e propor caminhos com o objeto de que essas memórias subterrâneas (marginais, ocultas e pouco visibilizadas) mudem de lugar na sociedade e apareçam na superfície desenvolvendo todo seu potencial político e obtendo por direito próprio um lugar na memória histórica do país.


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