Mapeando os fluxos de ideologias e imigrantes que partiram do oriente médio para o Brasil, este artigo pretende explorar como a ideia de fenícia nos nacionalismos sírio e libanês foi reformulada pelos sírio-libaneses no Brasil. Argumenta-se que eles alegaram possuir origens fenícias para poder bancar a posição de empreendedores na nação brasileira. Meu objetivo é traçar como se deu essa estratégia em duas épocas do Brasil no século XX: primeiro, o paradigma de agricultura que durou até os anos vinte, e, segundo, o ideal de �o gigante industrial despertando.� Argumenta-se que as auto- declarações empreendedoras feitas pelos árabes à nação brasileira foram marginalizadas no começo do século XX mas ganharam um respeito equivocado na segundo guerra mundial. Demonstra-se que essa posição posterior limitou-se à suposta aptidão nata comercial dos árabes, conirmada por sua auto-gloriicação como herdeiros do mercan tilismo fenício. Situando tal dinamica no debate sobre o empreendedorismo étnico, este artigo visa exprimir a política cultural de empreendedorismo na formação da nação
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados