Lucia Maria Paschoal Guimaraes
O artigo examina o papel desempenhado pela revista Atlantida, o mais expressivo veículo de divulgação de um projeto político-cultural, voltado para a defesa da formação de uma comunidade luso-brasileira.
Dirigido no Rio de Janeiro por Paulo Barreto, o popular João do Rio, e em Lisboa por João de Barros, o periódico circulou mensalmente entre 1915 e 1920. Constituiu um espaço de fermentação intelectual e de sociabilidade.
Ao lado da permanente re4exão doutrinária acerca da conveniência do estreitamento das relações entre Brasil e Portugal, a revista ocupava-se de questões literárias, históricas e artísticas contemporâneas, o que lhe conferia um alcance político e ao mesmo tempo cultural.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados