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Linguagem, natureza humana e cognição: Wittgenstein e o problema mente-corpo

  • Autores: Daniel Luporini de Faria, Cae Rodrigues
  • Localización: Ciências & Cognição, ISSN-e 1806-5821, Año 16, Vol. 1, 2011 (Ejemplar dedicado a: Corpo, corporeidade e cognição II), págs. 49-57
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Language, human nature and cognition: Wittgenstein and the mind-body problem
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O percurso argumentativo do presente trabalho, resultante de pesquisa teórica, parte da concepção de filosofia para Wittgenstein Num segundo momento, argumentaremos que, no que tange ao plano mental, tanto a tradição cartesiana quanto a empirista assenta-se numa dicotomia entre o "interno" e o "externo", algo terminantemente recusado por Wittgenstein, pois tais assimetrias conduzem inevitavelmente ao solipsismo. Ao expormos a ideia de natureza humana em Wittgenstein, observaremos que, para o filósofo, não faz o menor sentido separar a mente do corpo, o interno do externo, pois o ser humano constitui-se numa unidade psicofísica "jogada" no fluxo da vida, no plano da linguagem e da ação. Nas considerações finais, especularemos acerca da possibilidade de máquinas virem a expressarem comportamento inteligente. Neste sentido, entendemos que, para Wittgenstein, comportar-se como humano seria algo que vai muito além de realizar com propriedade certos procedimentos lógicos, tais como fazem os computadores atuais. Em suma, comportar-se ou agir como humano é ser capaz de expressar sentimentos, vontades genuínas, receios e anseios, bem como estar suscetível a sentir prazeres e dores, e isto, a rigor, pensamos ser um horizonte ainda distante de ser contemplado por máquinas.

    • English

      The argumentative route of this work, which is the result of theoretical research, begins with the concept of philosophy for Wittgenstein. Following this introduction, we argue that, regarding the mental plane, both Cartesian and Empiricist tradition are based on a dichotomy between the "internal" and the "external", assumption denied by Wittgenstein, for such asymmetries inevitably lead to solipsism. By exposing the idea of human nature in Wittgenstein, we observe that, for the philosopher, it makes no sense to separate mind from body, the internal and the external, for human beings constitute a psychophysical unity "thrown" in the flow of life, language and action. In the final part of the paper, we speculate about the possibility of machines coming to express intelligent behavior. In this sense, we understand that, for Wittgenstein, to behave as a human being would be something that goes far beyond properly performing certain logical procedures, such as computers do today. In short, to behave or act as human is to be able to express feelings, genuine desires, fears and anxieties, as well as being susceptible to feeling pleasure and pain, and this, indeed, is thought to be a distant horizon still to be covered by machines


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