Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O baile do monstro: O mito da Paz de Vestfália na história das relações internacionais modernas

  • Autores: Diego Santos Vieira de Jesus
  • Localización: Dimensões: Revista de História da Ufes, ISSN-e 2179-8869, ISSN 1517-2120, Nº. 26, 2011, págs. 273-287
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The aim of this article is to deconstruct the myth of the Peace of Westphalia in modern international relations, bringing alternative interpretations for such an event and its impact on the study of the history of international relations and contemporary international relations. Discussing the milestone in the first part, the central idea points out that the Peace of Westphalia did not promote innovation or a deep break-up with the perspective before the Thirty Years' War regarding the essential aspects of the constituent units of the Holy Roman Empire and the prerogatives of the emperor and only confirmed an order of cooperative legal autonomous non-sovereign entities. The challenge to the empirical existence of an inviolable system of sovereign states shows, then, the gaps in the principles of autonomy and territoriality of the Westphalian model of international relations. Finally, the alternative interpretations of the impact of the Peace of Westphalia on international relations and its study indicate that the formal equality among states intensify difficulties in the response to differences in culture, religion and ways of life.

    • português

      O objetivo deste artigo é problematizar o mito da Paz de Vestfália nas relações internacionais modernas, trazendo interpretações alternativas para tal evento e para seus impactos no estudo da história das relações internacionais e nas relações internacionais contemporâneas. Problematizando primeiramente o marco histórico, o argumento central aponta que a Paz de Vestfália não promoveu profunda inovação nem ruptura em relação à perspectiva anterior à Guerra dos Trinta Anos quanto a aspectos essenciais das unidades constitutivas do Sacro Império Romano e das prerrogativas do imperador e apenas confirmou uma ordem cooperativa legal de entidades autônomas não-soberanas. O questionamento da existência empírica de um sistema inviolável de Estados soberanos evidencia, a seguir, as brechas nos princípios de autonomia e de territorialidade do modelo vestfaliano de relações internacionais. Finalmente, as interpretações alternativas do impacto da Paz de Vestfália para as relações internacionais e para seu estudo indicam que a igualdade formal entre os Estados intensifica dificuldades na resposta às diferenças na cultura, na religião e no modo de vida.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno