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Conciliação de papéis e parentalidade: efeitos de género e estatuto parental

  • Autores: Marisa Matias, Andreia Silva
  • Localización: Exedra: Revista Científica, ISSN-e 1646-9526, Nº. 5, 2011, págs. 57-76
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Female labour market participation and difficulties in managing work and family responsibilities have been known to contribute to fertility decrease in Portugal (Cunha, 2005). This work intends to analyse gender and parental status differences on workfamily reconciliation strategies and on motives for and against having a child in a sample of 404 individuals belonging to dual-earner families (58% female). Being already parent has been found to be the main determinant to the decision to have a child. This factor was also found to be relevant in the engagement of work-family reconciliation strategies. Though there were no main gender effects, men without children use more their individual characteristics to conciliate work and family and men who are already parents perceive their female partners has having to compromise more on their work investments. An integrated analysis including gender and parental status simultaneously allows for a richer understanding of the mechanisms underlying work-family decisions. Results point to the need of implementing work-family balance and fertility policies specially designed for women and families with children.

    • português

      A participação feminina no mercado de trabalho e as dificuldades em compatibilizar trabalho e família são considerados como alguns dos principais factores responsáveis pelo decréscimo da natalidade em Portugal (Cunha, 2005). Este estudo, realizado junto de 404 participantes (58% do sexo feminino), procura analisar diferenças de género e estatuto parental na forma como as famílias de duplo-emprego conciliam os seus múltiplos papéis e no modo como se posicionam face à decisão de ter um (outro) filho.

      Verificou-se que a existência de filhos constitui a variável com maior valor preditivo da decisão de ter um outro filho, sendo também relevante para a escolha de modos de conciliação. Apesar de não se detectarem efeitos principais da variável género, verificase que os homens sem filhos usam mais características pessoais como estratégias de conciliação e que os homens com filhos reportam mais cedências profissionais das suas companheiras. Coloca-se em evidência que uma análise que considere a influência do género e estatuto parental simultaneamente torna-se mais completa na explicação dos mecanismos associados à gestão de papéis, apontando para a necessidade de implementar medidas de apoio à conciliação e à natalidade dirigidas em particular a mulheres e a famílias com filhos.


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